
Um morador de rua de 41 anos foi atingido na cabeça com uma enxada durante uma briga no Centro de Campo Grande, na noite de domingo (23). A confusão ocorreu por volta das 21h47, na Rua Joaquim Nabuco, região da antiga rodoviária, no bairro Amambaí.
De acordo com o boletim de ocorrência, a agressão começou em meio a uma disputa por espaço entre pessoas em situação de vulnerabilidade que vivem no entorno. Ainda segundo o registro policial, o grupo discutia sobre quem poderia permanecer em determinada área quando a discussão evoluiu rapidamente para agressões físicas.
Apesar de ferido, o homem conseguiu identificar três participantes do conflito, conhecidos pelos apelidos “Manguinha”, “Paraguai” e “Pedrinho”, todos já conhecidos no meio policial. A vítima, no entanto, não indicou qual deles a golpeou com a enxada nem apresentou mais detalhes sobre a dinâmica da agressão.
Investigação e Busca pelos Suspeitos
Durante as diligências, a equipe policial iniciou buscas na região da antiga rodoviária para localizar os suspeitos mencionados no depoimento. Pouco depois, os agentes encontraram “Paraguai” nas imediações e, em seguida, localizaram também “Manguinha” enquanto se dirigiam para a delegacia.
Conforme o boletim, policiais abordaram “Manguinha” enquanto ele carregava uma faca de aproximadamente 30 centímetros. Os dois confirmaram que houve a briga, mas não revelaram os motivos da confusão nem indicaram quem teria atacado a vítima.
Nenhum dos suspeitos apresentava lesões recentes no momento da abordagem, de acordo com a ocorrência. Os policiais levaram ambos para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol para registro do caso e atualização dos dados pessoais.
Atendimento à Vítima e Registro da Ocorrência
A vítima recebeu atendimento médico de uma equipe do Corpo de Bombeiros ainda na Rua Joaquim Nabuco. Depois dos primeiros socorros, a equipe do Corpo de Bombeiros encaminhou o homem para a UPA Leblon, onde ele passou por avaliação médica.
Após a conclusão dos procedimentos na delegacia, os policiais liberaram os envolvidos assim que atualizaram seus dados no sistema. A equipe da Depac Cepol registrou o caso como lesão corporal dolosa e agora investiga o episódio.