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Pedrossian Neto propõe suspensão de licença da JBS por mau odor na região do Imbirussu

Deputado Pedrossian Neto cobra providências sobre odor causado por unidade da JBS em Campo Grande
Deputado Pedrossian Neto cobra providências sobre odor causado por unidade da JBS em Campo Grande

O deputado estadual Pedrossian Neto propôs, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a suspensão das licenças ambientais concedidas à unidade da JBS em Campo Grande.

A unidade atua na produção de farinha de ossos. O projeto de decreto legislativo foi distribuído nesta quarta-feira (6) à Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJR) da Casa. Agora, será analisado pelos parlamentares.

A proposta surgiu após novas denúncias de moradores da região do Imbirussu. Estes moradores enfrentam há anos episódios recorrentes de mau cheiro atribuídos ao funcionamento da fábrica.

De acordo com o parlamentar, mais de 100 mil pessoas convivem com os efeitos da decomposição de resíduos, emissão de gases tóxicos e ausência de controle eficaz de odores.

“São extremamente fedidos. Se não fosse a fabricação desses dois componentes, que nem são o produto principal daquele local, não teríamos problema. É um cheiro insuportável, que tira o sono e a qualidade de vida da população”, afirmou Pedrossian Neto.

A suspensão da licença da JBS, segundo o projeto, permaneceria em vigor até que o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) comprove o cumprimento integral de todas as medidas recomendadas.

Essas medidas são recomendadas por relatórios técnicos elaborados pelo Ministério Público e pela própria autarquia estadual.

Entre as exigências estão a instalação de cortinas arbóreas, a revisão do sistema de exaustão e o controle da logística de transporte de resíduos.

A ação civil pública que trata dessas obrigações foi protocolada pelo Ministério Público em março deste ano.

Impacto das Denúncias e Medidas Propostas

Contudo, para o deputado, as melhorias propostas ainda não atendem à gravidade do problema, que se arrasta há anos sem solução definitiva.

“Já passou da hora de uma resposta firme do poder público”, reforçou Pedrossian Neto durante discurso na tribuna.

O projeto agora segue para deliberação nas próximas reuniões da CCJR.