
Dourados fechou o primeiro ano da gestão do prefeito Marçal Filho (PSDB) com um dado que chama atenção: 89,2% dos entrevistados aprovam a forma de administração, segundo pesquisa do Novo Ibrape. Ao mesmo tempo, a desaprovação ficou em 10,8%. Portanto, o recorte do levantamento aponta um apoio político majoritário ao chefe do Executivo municipal.

Além disso, quando a avaliação passou do “modo de governar” para a visão geral da gestão, os números continuaram altos. De acordo com a pesquisa, 81,9% aprovam a administração municipal ao somar ótimo, bom e regular positivo. Por outro lado, 18,1% reprovam, a partir da soma de ruim, péssimo e regular negativo. Dessa forma, os dois indicadores caminham na mesma direção e, portanto, reforçam o cenário de avaliação favorável apresentado no material.
Na percepção sobre o rumo da cidade, a tendência também aparece: 78,1% afirmam que Dourados está melhorando. Enquanto isso, 17,3% avaliam que a cidade está igual. Além disso, 3,2% apontam piora. Já 1,4% não soube responder. Ou seja, embora exista um grupo que enxergue estabilidade ou piora, a maioria relatou melhora. Nesse sentido, o dado complementa os índices de aprovação do prefeito.
Detalhes da Pesquisa e Metodologia
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 19 de dezembro. Foram feitas 500 entrevistas domiciliares, e foi aplicada em regiões como Central, Cachoeirinha/Itália, Grande Flórida, Grande Água Boa, Ouro Verde/Canaã, Industrial/Parque 1, Parque 2/Jockey e rural/aldeias. Além disso, a margem de erro foi estimada em 4,4 pontos percentuais. O levantamento foi apresentado com 95% de intervalo de confiança, conforme descrito no texto.

Contexto Político e Financeiro da Gestão
No histórico eleitoral, Marçal Filho foi eleito em 6 de outubro de 2024, e foram contabilizados 60.418 votos (50,05% dos válidos). Além disso, o desempenho foi descrito como a maior diferença para o segundo colocado na história do município, emancipado em 1935. Para 2026, uma receita estimada de R$ 2,1 bilhões foi prevista pela Prefeitura. Isso representa um crescimento de 10,68% em relação a 2025, quando o orçamento foi de R$ 1,9 bilhão. Nesse planejamento, saúde, educação, obras e serviços urbanos foram apontados como áreas que receberão o maior aporte de investimentos.