Campo Grande tem hoje 93 radares eletrônicos e lombadas de medição de velocidade. Classificados por muitos como as principais ferramentas da indústria da multa, esses equipamentos são responsáveis por quase 60% das autuações no trânsito da Capital.
Não é pouca coisa, se considerarmos que, entre janeiro e março deste ano, os radares e lombadas eletrônicas geraram autuações, há ao menos 50 mil motoristas, segundo dados da Agetran.
São cerca de 16,5 mil multas por mês, que geram ao menos R$ 55 milhões por ano à prefeitura. Mas o que pouca gente sabe é que existem regras para que esses equipamentos sejam mantidos em funcionamento.
A principal delas é a aferição e aprovação pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), em Mato Grosso do Sul representado pela Agência Estadual de Metrologia – AEM. Sem esse laudo de conformidade, as multas são inválidas e obrigatoriamente não devem ser cobradas dos motoristas infratores.
Ocorre que em Campo Grande não são poucos os equipamentos que estão com o prazo de validade vencido. Mais: muitos deles, entre uma validação e outra, ficaram semanas, e até meses, sem a devida aprovação do Inmetro.
O que pouca gente sabe é que o Inmetro possui um portal que reúne as informações de todos os radares e lombadas eletrônicas em operação em todo o País.
No portal é possível o motorista multado verificar a situação dos equipamentos, se estão ou não vencidos e, a partir daí, questionar na esfera administrativa a validade da autuação que tenha recebido.
Link para o portal do Inmetro: https://servicos.rbmlq.gov.br/Instrumento
Assista à coluna CBN Em Pauta desta terça-feira (23) e saiba como checar as informações a partir do portal do Inmetro.