A senadora Tereza Cristina (PP-MS) defende a recomposição de forças da direita do Brasil com o ex-presidente Jair Bolsonaro em posição de destaque para conquistar vitória nas próximas eleições e não afasta a hipótese de ser a alternativa conservadora na corrida presidencial, em 2026. O primeiro desafio será às eleições municipais. Ela acredita no peso da liderança de Bolsonaro para a direita eleger a maioria dos prefeitos em 2024.
Em Mato Grosso do Sul, o plano da Tereza Cristina é do PP eleger prefeitos dos dois maiores municípios em 2024 com a reeleição da Adriane Lopes (PP), em Campo Grande, e de Alan Guedes (PP), em Dourados.
Em entrevista nas páginas amarelas da Revista Veja, a senadora falou sobre o projeto político da direita e, no momento oportuno, vai discutir a sua candidatura a presidente da República. Ela só vai para o embate se Bolsonaro não derrubar a sua inelegibilidade.
Mas Tereza não é a única opção da direita da política brasileira de olho no Palácio do Planalto. O governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, são apontados como sucessores de Bolsonaro.
Líder do Instituto Campos, que atrai empresários e políticos para debater o país, já é o caminho para Mato Grosso do Sul contar com mais uma mulher disputando a Presidência da República. Veja só, se nas eleições presidenciais do ano passado, duas senadoras pelo Estado foram candidatas – Simone Tebet, do MDB, e Soraya Thronicke, do União Brasil -, em 2026 podemos ter mais duas mulheres na disputa. Além da Tereza Cristina, a Simone pode ser, de novo, alternativa do seu partido.
Hoje é indiscutível que Tereza e Simone são duas políticas de Mato Grosso do Sul com destaque nacional, sem contar com a Soraya Thronicke que, ainda, mantém projeção no Congresso Nacional. Simone perdeu a eleição, em 2022, acabou se aliando a Lula no segundo turno e ganhou o Ministério do Planejamento.
Tereza Cristina se transformou em uma liderança da política nacional. Ela é líder da bancada do PP no Senado, faz oposição responsável ao governo Lula, é contra a adesão do partido a base governista até porque pode ser candidata da direita brasileira, herdando o espólio político-eleitoral de Bolsonaro, em 2026, na disputa contra Lula. O instituto lançado por ela será o instrumento da construção da sua candidatura.
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