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Campo Grande, 28 de abril

Brazão é transferido para presídio federal em Campo Grande

Deputado federal carioca foi acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes

Por Redação CBN-CG
27/03/2024 • 13h15
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O deputado federal Francisco Brazão (expulso do União Brasil-RJ), vai cumprir prisão preventiva no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, para onde foi transferido na quarta-feira (27), vindo da penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.

Acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018, Chiquinho Brazão teve o nome revelado na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou ser o autor dos disparos.

Lessa também cumpre pena no presídio federal de Campo Grande e apontou Chiquinho e o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, como os mandantes dos assassinatos. O ex-PM teve a delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), há pouco mais de uma semana.

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Na época do crime, Marielle e Chiquinho eram colegas de bancada na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e divergiam sobre projetos de regularização fundiária. Chiquinho Brazão vai permanecer isolado do contato com familiares e outros internos por 20 dias, conforme regras do sistema prisional. 

Presídio federal e Chiquinho BrazãoPresídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande. No detalhe, Chiquinho Brazão.

Somente os advogados terão acesso ao preso nesse período. Ele e Lessa serão mantidos em alas distintas, mas, nos próximos dias,  Lessa deverá ser encaminhado para outra unidade prisional. 

O irmão de Chiquinho, Domingos Brazão foi transferido para o presídio federal em Porto Velho. Já o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio, acusado de articular o crime, permanece preso em Brasília. 

 

Caso

A vereadora Marielle Franco foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, após participar de um encontro no Instituto Casa das Pretas, no centro do Rio de Janeiro. O carro em que ela se deslocava era conduzido pelo motorista Anderson Gomes, que também foi alvejado, após perseguição e sucessivos disparos que teriam sido efetivados por Ronnie Lessa.

O ex-policial militar acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser o executor ainda aguarda julgamento mas permanece preso desde 2019, condenado por outros crimes como contrabando de armas de fogo.

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