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Campo Grande, 08 de maio

Correção de rumo

Vice-governador vai se reunir com correligionários depois do carnaval para tratar do desembarque do PP até março

Por Adilson Trindade, colunista CBN-CG
17/01/2024 • 12h00
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É praticamente certo a saída do vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, do PP em março ou, mais tardar, abril. Ele não se sente confortável em permanecer no mesmo partido do seu adversário político, prefeito de Dourados, Alan Guedes, e mais desconfortável ainda em ter de apoiar a sua reeleição.

Para evitar tudo isso, Barbosinha está analisando seriamente em trocar de partido. Não é a primeira vez que o vice-governador fala sobre em deixar o PP. Mas considera insustentável dividir o palanque com um adversário político.

Mesmo assim, ele adotará toda cautela para não tomar uma decisão precipitada. 
Antes de definir o seu rumo na política, Barbosinha viajará de férias com a família na próxima semana. Nesse período, ele aproveitará para pensar o melhor caminho partidário.

"Não posso tomar decisão sozinho. Tenho de ouvir antes os meus correligionários. Isso vai acontecer depois do carnaval e em março já podemos ter uma definição", comentou Barbosinha.

A cúpula regional do PP tem conhecimento do atrito irreversível, na atual conjuntura, de Barbosinha com Alan Guedes. Os dois já se enfrentaram nas urnas em 2020 pela Prefeitura de Dourados e Guedes levou a melhor. E dois anos depois, Barbosinha ingressa ao PP a convite da senadora Tereza Cristina com plano de concorrer a reeleição de deputado estadual. Mas no dia da convenção, ele foi surpreendido com o convite do então governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para ser vice de Eduardo Riedel (PSDB) já com aval de Tereza Cristina. 

Foi uma parceria que deu certo. Mas o tempo não conseguiu unir Barbosinha e Alan Guedes em Dourados apesar de todos os esforços da cúpula do PP para aparar essa aresta. O vice disse que já recebeu convite de vários partidos. Só falta decidir com os correligionários qual será a melhor hospedagem. Barbosinha não deve desembarcar sozinho do PP. Por isso da cautela. Ele precisa escolher o partido de melhores condições para eleição dos seus candidatos a vereador e, logicamente, a prefeito.

Mas ele deixou claro que as suas diferenças com Guedes não impediram de levar recursos e obras para Dourados como vice-governador.

Confira na íntegra:

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