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Campo Grande, 26 de abril

Corredores do Hospital Universitário continuam cheios de pacientes

Superintendente do HU diz que a prefeitura não cumpriu integralmente acordo para resolver a situação

Por Isabelly Melo
09/09/2021 • 16h00
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A superlotação do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), noticiada há cerca de duas semanas, segue prejudicando o atendimento aos pacientes e a formação de alunos e residentes. Desde a retomada dos atendimentos de urgência e emergência do HU, há dois meses, o Pronto Atendimento Médico (PAM) está sofrendo com excesso de pacientes.

O Humap é um dos hospitais de Campo Grande que se colocou à disposição do gestor da secretaria de saúde da capital para atendimento sistema único de saúde (SUS), e que se sujeita à regulação das vagas e repasse do gestor municipal de saúde aos hospitais. Outros hospitais que também são regulados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), podem e até devem prestar serviço de assistência à saúde, no entanto, devido a pandemia, como no caso do regional, esses hospitais não estão recebendo outros pacientes.

Conforme o superintendente do Humap-UFMS, Cláudio César Da Silva, nas últimas semanas o hospital segue atendendo pacientes em número muito superior ao estabelecido no contrato e além da capacidade estrutural do local.

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“Nós não temos muitos leitos e muitos espaços para atender uma grande demanda. Então, nós estamos passamos há mais de seis semanas consecutivas uma situação de superlotação e, quando essa quantidade é muito superior, desequilibra totalmente porque não temos nem profissional e nem espaço para atender dignamente essas pessoas”, disse.

Confira a matéria na íntegra:

Em nota retorno, a Sesau declarou a Rádio CBN que “Desde a segunda quinzena de agosto, a secretaria já transferiu mais de 80 pacientes do HU para outros hospitais. Os encaminhamentos realizados até então estão dentro do que está pactuado em contrato entre a secretaria. Estamos mantendo tratativas com outros hospitais para aumentar a oferta de leitos, sobretudo clínicos e cirúrgicos, para absorver a demanda residual. Cabe esclarecer que, desde o início da pandemia, o Município ampliou em mais de 200% o número de leitos de UTI, saindo de 116 para os atuais 333 contratualizados com os hospitais públicos, privados e filantrópicos, para assegurar a assistência adequada à população.”

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