RÁDIOS
Campo Grande, 26 de abril

População sofre com o caos na saúde pública em Campo Grande

Problemas recorrentes nas unidades de saúde da capital sul-mato-grossense foram abordados por Edir Viégas

Por Redação
26/05/2022 • 12h00
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As unidades de saúde de Campo Grande estão um verdadeiro caos. Lotadas. Vídeos com depoimentos de pessoas que aguardam por mais de 4 horas pelo o atendimento, extensas filas e muita reclamação são a tônica desses últimos dias.

Na terça-feira passada, na UPA do bairro Tiradentes, um guarda civil metropolitano e uma enfermeira tiveram que acalmar os ânimos de pacientes que estavam na fila. E a intervenção desses profissionais só aconteceu após um vereador chegar ao local para checar a situação.

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As unidades de pronto atendimento e centros regionai s de saúde se encontram na mesma situação. Até macas com pacientes são encontradas nos corredores. Por conta disso,a superlotação começa a atingir os hospitais.

Esse foi o tema abordado na edição desta quinta-feira, 26, pelo jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta.

De acordo com a prefeitura, a situação decorre do aumento de casos de doenças virais, comuns em época de frio e tempo seco, como a influenza e covid, cujo número de casos voltou a aumentar no Estado, principalmente em Campo Grande.

Doenças provocadas pelo mosquito aedes aegypti, com dengue, zika e chikungunha também seriam responsáveis pela superlotação nas unidades de saúde.

Mas como esse problema de superlotação é recorrente, principalmente nesta época do ano, será que não existem meios para que as autoridades da área da saúde pública elaborem plenos de contingência para tentar evitar esse tipo de transtorno e sofrimento para a população?

O orçamento da saúde em Campo Grande é de R$ 1,5 bilhão ao ano, o que dá a média de R$ 125 milhões por mês. E mesmo assim os problemas continuam.

“Ao fim e ao cabo, falta competência às autoridades de Saúde de Campo Grande e, sobretudo,  planejamento. Dinheiro, tem. E muito”, diz o jornalista Edir Viégas.

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