RÁDIOS
Campo Grande, 28 de abril

Prefeitura vai gastar mais R$ 1,3 milhão com material didático

Aquisição demonstra que mesmo tendo custado mais de R$ 6,8 milhões, kits escolares não serão suficientes para atender os alunos

Por Edir Viégas, colunista CBN-CG
26/03/2024 • 13h30
Compartilhar

A Prefeitura de Campo grande publicou no Diário Oficial do Município na última sexta-feira, dia 22, edital de licitação na modalidade pregão eletrônico para a aquisição de materiais didáticos que podem custar mais de R$ 1,3 milhão aos cofres municipais.

Entre os materiais estão papel, tesoura, tinta guache, pincéis, canetas, réguas, perfurador, grampos e muitos outros. Parte da compra é de material de expediente.

Chama a atenção a necessidade dessa compra pelo fato de que os kits escolares já foram adquiridos e começam a gerar desembolso da prefeitura de valores que chegarão a R$ 6.850.901,46 ao longo deste ano. Esse montante pode ser maior ainda, caso os contratos não sejam aditivados para a manutenção do reequilíbrio econômico.

CBN: BANNER PRONCOR - DE 22.04.2024 A  06.05.2024
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os kits escolares, mesmo com atraso, começaram a ser distribuídos aos estudantes, mas professores reclamam que os materiais didáticos disponibilizados são insuficientes e não chegam até o final do ano letivo.

O kit é composto por 4 lápis preto, 2 borrachas, 1 caixa de giz de cêra, 1 caixa de lápis de cor, 1 tubo de cola, 1 tesoura, 5 cadernos brochura grande, uma agenda e um caderno de desenho.

Os educadores questionam os critérios adotados pela Semed para inserir apenas 4 lápis preto e 2 borrachas, materiais que mal irão atender aas necessidades dos alunos até meados do segundo semestre, situação que irá obrigar os pais ou responsáveis a repor esses materiais.

Confira na íntegra:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de CBN Campo Grande