RÁDIOS
Campo Grande, 27 de abril

Vereador denuncia demissão em massa no Proinc para burlar ordem judicial

Programa custa R$ 4 milhões por mês à prefeitura e ninguém sabe quem são os beneficiários

Por Edir Viegas/ Glória Maria
05/07/2022 • 12h00
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A decisão do juiz Marcelo Andrade Campos de determinar a divulgação da lista dos beneficiários do Programa de Inclusão Social da prefeitura de Campo Grande (Proinc), com custo aproximado de R$ 4 milhões mensais aos cofres do município, parece estar "tirando o sono" da prefeita Adriane Lopes. A sentença judicial que determina a abertura da caixa-preta do programa, é de 8 de dezembro do ano passado, mas até hoje (5), ou seja, seis meses após a decisão, esta ainda não foi cumprida.

Agora, surge a informação de que milhares de beneficiários que estão em situação irregular no programa, alguns deles há mais de 5 anos, estariam sendo demitidos às pressas para que a ordem judicial seja burlada. O mistério que envolve a lista com os nomes das pessoas atendidas pelo programa foi o tema abordado pelo jornalista Edir Viégas nesta terça-feira, 5 de julho, na coluna CBN em Pauta. 

“O que será que a prefeitura tenta, a todo custo, esconder da população? Seria tão comprometedora a lista com a relação dos beneficiários do Proinc para levar a prefeita Adriane Lopes a não cumprir a ordem judicial, inclusive tentando burlá-la?”, questiona o jornalista. A par disso, o vereador André Luis Soares da Fonseca, o professor André, autor da ação que pede a abertura da caixa-preta do Proinc, peticionou ao juiz Marcelo Andrade informando-o a respeito dessa tentativa de se descumprir a ordem judicial.

Ele solicitou ao juiz que a listagem dos beneficiários seja elaborada com base nos dados da propositura da ação, ou seja, 27 de julho de 2021, e não a lista apenas com os dados atuais, após a regularização que estaria sendo providenciada a toque de caixa pela Funsat, com centenas de demissões. Confira a coluna na integra: 

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