O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, participou na manhã desta quarta-feira (20) da entrega da medalha “Águia da Fronteira”, na sede do Departamento de Operações de Fronteiras (DOF), em Dourados.
Em entrevista à Rádio Massa FM, o governador falou sobre a troca de partido e à filiação ao Progressistas (PP), partido da senadora Tereza Cristina, que foi oficializada na última terça-feira (19).
Segundo o governador, é necessário entender que o Brasil mudou e a agenda política está passando por atualizações e, por isso, é preciso se adequar. O governador classifica a mudança como um movimento natural e que mais pessoas devem seguir com ele para o PP. Riedel ainda destacou que a chegada ao novo partido apenas fortalece as alianças pelo Mato Grosso do Sul.
Questionado sobre a relação com ex-governador, Reinaldo Azambuja, que se encaminha ao Partido Liberal (PL), o governador afirma que a mudança não altera os planos e que os dois seguem caminhando juntos.
“A relação continua normal. O PL e a federação PP-União estão definida entorno de um projeto político e o ex-governador Reinaldo Azambuja, assumindo a responsabilidade e condução partidária do PL, a convite do presidente Bolsonaro e do presidente do PP, Valdemar Costa Neto, são grandes aliados desse projeto. A senadora Tereza Cristina, o Reinaldo e eu no governo do Estado vamos compor essa aliança para um projeto político que é para o ano que vem”, ressalta.
Sobre os planos para as Eleições de 2026, Riedel afirma que será candidato à reeleição e que as alianças políticas seguem mesmo com a diferença de siglas.
“Nesse ano eu estou muito focado no governo e continuarei até o momento da eleição. Mas nós vamos caminhar juntos. Eu sou pré-candidato ao Governo, o Reinaldo é pré-candidato ao Senado, mas isso vamos tratar no ano que vem. Mas nós vamos caminhar juntos com essas siglas partidárias e suas lideranças”, afirma.
O governador também falou sobre a recente agenda na Ásia, que trouxe resultados concretos e promessas de novos investimentos, principalmente em relação ao agronegócio.
“Tivemos resultado concretos, do ponto de vista de investimentos. Além de empresas visitamos fundos de investimentos, eles têm muito interesse na agenda do investimento ambiental na área agro, fazendo investimentos na área degradada de pastagem, trazendo novas culturas. Alguns já conhecem a região norte do Estado e estão atuando lá. São fundos do Japão e Singapura, por exemplo, especializados nessa área e que enxergam no Mato Grosso do Sul uma excelente oportunidade e investimentos. Nós estreitamos os resultados, colocamos em contato com investidores, eles também participam de projetos de infraestrutura, o que é muito importante para nós nesse momento de concessões que estamos vivendo, então foi uma agenda muito produtiva para o Mato Grosso do Sul”, finaliza o governador.