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Três Lagoas, 26 de abril

Diretor explica sobre paralisação de atendimentos no hospital nesta terça-feira

Marco Antônio Calderón diz que conta 'SUS com SUS' não se paga

Por Ana Cristina Santos
18/04/2022 • 09h42
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O Hospital Auxiliadora de Três Lagoas participa nesta terça-feira (19), do Movimento Nacional de Paralisação dos Hospitais Filantrópicos em busca de sustentabilidade financeira. Como forma de protesto, os atendimentos eletivos estarão suspensos amanhã e serão reagendados.

Nesta terça-feira, mais de 5 mil hospitais de todo o país participam deste movimento. Segundo o diretor administrativo do Hospital Auxiliadora, Marco Antônio Calderón, o objetivo é sensibilizar as autoridades para o déficit financeiro que os hospitais filantrópicos enfrentam em relação aos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo Calderón, por mês, o hospital recebe R$ 4 milhões de contratualização para atender os pacientes do SUS. No entanto, disse que a conta não fecha. “SUS com SUS não se paga, só quando tem incentivos”, disse Calderón, ao referir-se a emendas que recursos de emendas parlamentares que o hospital recebe como “incentivo”.

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Atualmente, o Hospital Auxiliadora tem 163 leitos, com registro de 673 internações mensais, 509 cirurgias por mês, 1.329 sessões de hemodiálise, 38.679 procedimentos ambulatoriais, 4.783 atendimentos de Urgência e Emergência. Em sua totalidade, o hospital que tem 997 colaboradores, atende hoje 86.70% pacientes do SUS. Segundo Calderón, são mais de 40 mil atendimentos por mês de pacientes de 10 cidades da Costa Leste.

Segundo Calderón, o endividamento do Hospital Auxiliadora está em torno de R$ 10 milhões. “Esse empréstimo foi feito no passado, e renegociamos e estamos pagando”, disse o diretor, em entrevista ao RCN Notícias da TVC e Cultura FM

 

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