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Três Lagoas, 30 de abril

Mãe culpa sinalização de trânsito por morte de estudante de 6 anos

Acidente ocorreu em cruzamento movimentado, com falta de semáforo, afirma mãe

Por Valdecir Cremon
29/11/2017 • 18h34
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"Por que lá não tem um semáforo?". A pergunta é da vendedora ambulante Valquíria Nascimento, de 34 anos, mãe do estudante Silas Donega, de 6, que morreu em um acidente de trânsito, nesta terça-feira (28), no centro de Água Clara. Ela denuncia que o local é mal sinalizado e que esta seria a causa da batida da bicicleta do menino contra um caminhão. 
 
Silas ia para a escola com uma irmã de 8 anos e, segundo testemunhas, teria entrado na contramão da rua Beneveluto Otoni, onde houve o choque. O caminhão viraria à direita para descarga de mercadorias em um supermercado. A irmã sofreu um ferimento no pé esquerdo e se recupera em casa.

Para a mãe, a sinalização precária do trânsito e principalmente a falta de um semáforo na esquina pode ter contribuído para o acidente. "Eles [a prefeitura] precisa pôr um semáforo lá e pintar as faixas no chão", disse à reportagem pouco depois do enterro da criança no cemitério da cidade. 

O enterro foi acompanhado por cerca de 50 pessoas, entre parentes, amigos da família e estudantes da Escola Municipal Márcia Fiorati, onde o menino era aluno. O pai da criança, que é presidiário, recebeu autorização da Justiça para sair da cadeia de Três Lagoas para acompanhar o enterro. 

Valquíria é solteira e mãe de outros quatro filhos. 

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