O deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT), afirmou em entrevista ao Jornal do Povo que não justifica o prédio do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), construído em Três Lagoas, estar fechado. As obras do instituto foram iniciadas em janeiro de 2010 e, apesar de pronta há vários meses, até hoje não entrou em funcionamento.
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Deputado federal diz que não justifica obras ficarem paradas
As obras do instituto foram iniciadas em janeiro de 2010 e, apesar de pronta há vários meses, até hoje não entrou em funcionamento
“Eu lamento que as obras do Instituto estejam em passos de tartaruga. Não justifica o prédio estar fechado, já que está pronto. Já era para os alunos estarem lá dentro, como acontece em outros municípios” declarou o deputado que esteve ontem em Três Lagoas.
Biffi, que faz parte da Comissão de Educação na Câmara Federal, foi um dos que se empenhou para a instalação desses institutos no Estado. No início desse ano, quando esteve em Três Lagoas, recebeu solicitação para cobrar o funcionamento do IFMS. Ele informou que já comunicou o ministro da Educação na semana passada, assim como a Casa Civil da Presidência da República, quando solicitou que essa obra fosse inaugurada. Entretanto, segundo ele, independente de data para a inauguração, o instituto deveria estar em funcionamento.
Na opinião do deputado Biffi ,o que falta para o IFMS funcionar é iniciativa de quem está administrando, ou seja, do “reitor do instituto e do diretor do campus. Não justifica ter uma obra pronta e os alunos não estarem estudando lá dentro” declarou Biffi.
DNIT
Em relação às demais obras de responsabilidade do governo federal, como o contorno ferroviário, assim como a de melhorias na BR-262, Biffi culpou a troca de comando do Dnit no Estado. “Nós tínhamos a frente do Dnit, o ex-governador e engenheiro civil, Marcelo Miranda, que vinha fazendo um excelente trabalho. Mas, diante de intrigas políticas, fomentaram a sua queda, inclusive,o governo do Estado, que teve um dedo muito forte na saída do engenheiro Marcelo Miranda. Sem contar que, o governo do Estado foi o responsável pelo interventor que veio de Brasília, que não é da região e nunca se comprometeu com os resultados positivos, porque não é do Estado”, argumentou o deputado.
De acordo com Biffi, o Dnitdo Mato Grosso do Sul ficou inoperante por dois anos. Ele informou que não são apenas as obras do contorno ferroviário que estão paradas, mas também as de restauração das rodoviasBRs-262 e 267. “O Dnit do Mato Grosso do Sul ficou inoperante por dois anos. Agora, retoma-se o Dnit com outro fôlego, com companheiros e quadro técnico de Mato Grosso do Sul. Nós apoiamos essa equipe que certamente, vai retomar as obras do contorno ferroviário e das nossas estradas federais”, ressaltou Biffi, referindo se ao engenheiro Carlos Antônio Pascoal, que assumiu em outubro do ano passado, a superintendência do Dnit no Estado, no lugar de Euler José dos Santos, que havia assumido o órgão em julho de 2012.