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Simone Tebet reafirma que é pré-candidata ao Senado

Vice-governadora disse que está próximo o dia da decisão de quem será o candidato do PMDB

Vice-governadora, em entrevista ao RCN Notícias da Rádio Cultura -
Vice-governadora, em entrevista ao RCN Notícias da Rádio Cultura -

 A vice-governadora Simone Tebet (PMDB) voltou a confirmar que, até o momento é a pré-candidata do PMDB ao Senado Federal nas eleições de 2014. Na manhã da última segunda-feira, a vice-governadora participou ao vivo do programa RCN Notícias da Rádio Cultura FM e mais uma vez, reafirmouque o governador André Puccinelli (PMDB) tem alardeado, ou seja de que (André) não é candidato nas eleições de outubro desse ano.

“O nosso partido já determinou que, se o governador André Puccinelli não for o candidato ao Senado, eu sou a pré-candidata do partido cadeira de Mato Grosso do Sul, que neste ano se renova. Estamos muito próximo da resposta, porque se o governador André for o candidato ao Senado, ele tem que se deixarseis meses antes da eleição o governo do Estado, então, até quatro de abril terá que renunciar ao mandato e,neste caso, eu assumo o governo. Se ele não renunciar, daqui um mês eu sou pré-candidata ao Senado pelo PMDB, e daí vamos à luta. Se ele renunciar, eu assumo o governo, ou uma suplência pode acontecer também. Mas, o governador já me chamou e disse que não vai renunciar e não é pré-candidato e que eu sou a candidata dele”, salientou.
Simone, por sua vez, reconhece que, Puccinelli tem uma densidade eleitoral muito grande e maior do que a dela, em razão do trabalho que fez e continua fazendo como governador. “Ele rasgou esse estado com obras e fez aquilo que o povo queria. Então, por onde se olhar, o governador terá mais votos do que eu, portanto, a prioridade é dele. Mas, nesse momento posso dizer que sou a pré-candidata do partido ao Senado”, frisou.
Segundo a vice-governadora, apesar da “pressão” das lideranças do partido, inclusive, por parte dela, para que André seja o candidato ao Senado,  ele, (André) ainda não se convenceu e diz que quer um descanso da vida pública por pelo menos dois anos.
Apesar das diversas possibilidades, como a de Simone ser suplente de senadora, ou assumir o governo do Estado, ela comentou que não é possível avançar nas hipóteses em relação ao seu futuro político, já que é preciso aguardar em definitivo a decisão do André e o prazo final para a desincompatibilização do cargo. “Só dá para avançar essa discussão, se eu fico como governadora, se eu fico na suplência e renuncio com ele, daí assume o presidente da Assembleia, e tudo mais, se o André disser para mim: o partido pressionou, a população pressionou e eu sou candidato ao Senado, daí vamos discutir o futuro”, declarou.
Quanto à possibilidade de uma aliança entre PT e PMDB, a vice-governadora disse que essa hipótese já esteve mais próxima, mas hoje nem tanto, apesar do Planalto estar pressionando. “Algumas pesquisas, algumas pessoas dizem que a candidatura que era imbatível em um passado recente, que era a candidatura do PT, hoje já não é mais imbatível assim, já tem as suas fragilidades. Então, é natural que o partido que tem hoje o cargo de governador não queira com isso abrir mão de disputar o cargo, seja para ganhar ou perder. Temos andado muito no interior e sentimos muito dos diretórios a vontade dos companheiros do partido para se manter na disputa pelo governo estadual”, comentou.
Apesar de considerar distante essa aliança entre PMDB e PT no Estado, Simone disse que ambos os partidos vão dar apoio à reeleição da presidente Dilma. Quanto à possibilidade de Simone ser vice na chapa encabeçada pelo senador Delcídio do Amaral na disputa pelo governo do Estado, Simone declarou que, em política nada é descartado, já que muitas questões se decidem nos bastidores e em 24 horas antes da eleição.
 
Vice-governadora se reúne com diretor da ANP para tratar da desativação do poço do Palmito.
 
A vice-governadora Simone Tebet (PMDB), informou que nessa semana estará no Rio de Janeiro, onde se reunirá com o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para tratar do fechamento do Poço do Palmito, em Três Lagoas.
Simone informou que,o novo poço, construído pela Sanesul para substituir a água do Palmito, já está pronto desde janeiro. Entretanto, para entrar em operação é preciso que o poço do Palmito esteja desativado, pois somente a ANP pode fazer esse serviço, já que existem apenas duas máquinas no país utilizadas para o serviço de lacre de poços de alta vazão.
“A parte da Sanesul está toda pronta, inclusive, os testes já foram feitos. E a informação que nos repassaram é que o poço do Palmito é tão profundo, que seria necessário a utilização de equipamentos para lacrar o poço, porque  só existem dois desses equipamentos no país. Mesmo lacrado, se for o caso, o poço do palmito poderá ser  pode ser utilizado por parque aquático, já que as águas do poço do palmito são consideradas termais e podem ser aproveitadas por um empreendimento desta natureza”, comentou a vice-governadora.
De acordo com Simone, depois de ser comunicado de que o novo poço da Sanesul estava pronto, a ANP teria dado um prazo de seis meses para lacrar o poço do Palmito. “Não podemos esperar seis meses. Eles pediram seis meses para começar a fazer um estudo, sendo que em um mês eles fecham. Disseram que até setembro fecham, mas para nós esse tempo é muito demorado, não serve. Então, vamos tentar sensibilizar o governo federal e a Petrobras de que nós já fizemos a obra e que é preciso acelerar a vinda desse pessoal”, comentou.
A vice-governadora declarou que faz questão de ir pessoalmente até a ANP para tentar resolver logo essa situação. “Vamos ver se conseguimos mostrar a importância da desativação desse poço”, salientou.
Recentemente a ANPinformou ao Jornal do Povo que juntamente com a Petrobras já inspecionou essa área por mais de uma vez e vinha se inteirando com a Sanesul sobre o andamento da perfuração do novo poço e de nova adutora desde 2009.  Segundo a agência, foi acordado com a Sanesul na época, que o poço 2-TL-1-MS seria irrecuperável e que a empresa deveria perfurar novo poço para substituição do antigo, para o abastecimento de água em Três Lagoas. 
Segundo informação da ANP, sob pena de deixar a população desabastecida, não poderia determinar à Petrobras que arrasasse o poço antigo antes da conclusão da perfuração do novo poço e sua conexão ao sistema de abastecimento de água da cidade. (A.C.S.)