AGRADOS & BOBAGENS Em ano eleitoral pipocam as ações dos legisladores em busca de votos e espaço na mídia. Ainda bem que o Executivo mais centrado, quando é preciso, exerce o poder de veto e acaba com a festa.
EXEMPLO: CCJ da AL deu parecer favorável ao projeto inconstitucional e eleitoreiro que prioriza jornalistas diplomados no Legislativo e Executivo. Ora! A matéria é de alçada federal e existe uma decisão do STF em vigor.
ANDRÉ quer acomodar Murilo nesta composição com os tucanos. Fala-se até na candidatura de Simone ao Senado, junto com Moka, mantendo Murilo como vice. Aí as chances de vitória de Dagoberto seriam mínimas.
OS TUCANOS estão mais íntimos de André. As cobranças e falas irônicas cessaram e o clima entre ambos ficou ameno. O governador decide as composições em cima de pesquisas, segundo se comenta nos bastidores.
CHORORÔ! A vaga de suplente de Delcídio muda mesmo de titular. O dedo de Lula em prol de Bunlai supera o poder da mídia do Antonio João. O jornalista ainda não jogou a toalha, mas sabe: todo reinado tem começo e fim.
O NOTICIÁRIO confirmando nossas previsões da briga pelo segundo voto ao senado (colado em Delcídio). Quem não quer aparecer ao lado dele? Diplomático e esperto, o senador vai administrando a disputa pela sua companhia.
ALÍVIO A ausência de Dilma na abertura da Expogrande poupou André de possíveis situações de “saia justa”. Com Paulo Bernardo o papo foi tranqüilo; apenas sobre assuntos administrativos e liberações de verbas.
O DEPUTADO Azambuja não se conforma: tudo bem que veio dinheiro do Planalto para a Expogrande! Mas isso não justificava tanta badalação da Acrissul em torno da ministra Dilma, cuja visita acabou não ocorrendo.
AZAMBUJA lembra que a ministra, aprovou as decisões do último encontro do PT, inclusive o tal PNDH-3. Várias medidas defendidas no evento atingem a classe produtora rural, aliás amplamente divulgadas na mídia.
PRECONIZA o PNDH-3: audiência pública nas reintegrações de posse; fim dos juros compensatórios nas desapropriações; atualização do índices de produtividade e o fim da criminalização dos atos dos movimentos sociais.
PERGUNTA Azambuja: …como aplaudir quem nos prejudica? A ajuda do Planalto para a Expogrande é um grão de areia perto dos estragos que suas pretensões causarão ao produtor. Como produzir mais na atual conjuntura?
A QUESTÃO: Qual a reação da diretoria da Acrissul caso Maia saia candidato a vice de Zeca do PT? Jonathan Barbosa, por exemplo, é líder tucano e certamente não iria digerir com facilidade essa recaída do seu presidente.
SINALIZAÇÃO? Em seu discurso, perante políticos de partidos diversos, na abertura da “Expô” Maia acabou defendendo que “as questões ideológicas devem ficar do lado de fora do portão”. Convenhamos: é quase impossível.
MORDE & ASSOPRA Temendo prejuízos eleitorais para sua Dilma, Lula volta atrás e anuncia a exclusão dos itens ditatoriais (referidos acima) do malfadado PNDH-3. Como acreditar que tudo aquilo era só brincadeirinha?
IBSEN PINHEIRO O ex-anão do orçamento saiu do ostracismo com seu projeto que mudou as regras de distribuição dos royalties do Pré-Sal. Aberração que inviabiliza o Rio de Janeiro, com desdobramentos nas urnas.
LULA em cima do muro. Diz que o problema seria do Congresso e que depois das eleições pode decidir. Serra já opinou e bem! Mas e a ministra Dilma, não vai se posicionar contra ou favorável as mudanças?
PAULO SIUFI só colhe vitórias. Após apoiar Leonardo na OAB, agora festeja a vitória de Paulo de Tarso na Unimed. Intuição, sorte ou competência na hora de se decidir. Bem…agora só falta acerta na Sena.
O PROCURADOR Mauri Ricciotti (gente boa!) defende em artigo no “Correio”, que homens públicos ou dirigentes de corporações recebam igual tratamento dos anônimos. Aí… lembrei de seu colega Zeolla, livre e aposentado.
CLARO! A prisão do Arruda é uma gotinha no oceano da corrupção e injustiças. Mas isso não muda a imagem da justiça, cujas leis são de encomenda. Rico mata, rouba, não paga pensão alimentícia e fica livre. Já o pobre…
AS VAGAS na Assembléia são poucas. Celina, Braga, Azambuja e Akira – por razões diversas não disputam a reeleição. Os demais estão atentos, querem continuar. Portanto, os novatos que se preparem para a guerra.
DIZEM que difícil mesmo é o primeiro mandato. Depois tudo fica mais fácil para o deputado, que dispõe de mecanismo para consolidar e até ampliar suas bases eleitorais.
Portanto, a renovação na AL deve ser pequena.