Empreendedora autônoma e até blogueira nas horas vagas, Meire Iolanda de 53 anos é uma das pacientes que faz tratamento contra o câncer de mama em Campo Grande. Com alegria contagiante e sem perder a esperança, ela diz que a doença é considerada um tabu pela sociedade e que é necessário expor a realidade, que muitas vezes traz marcas no corpo, mas aprendizado para a vida. Meire descobriu o câncer em 2019 e de lá pra cá passou por momentos difíceis.
“Cada pessoa lida diferente com a dor, talvez a dor que o outro sinta não seja igual à minha. Quando levo uma mensagem para outras mulheres sobre minha experiência é no intuito de ajudar, e nem sempre o paciente com câncer está doente, morrendo”, explica.
O Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS), fornece tratamento integral e gratuito para mulheres diagnosticadas com a doença. De acordo como Instituto Nacional do Câncer, estimam-se que 66.280 mil novos casos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022, serão registrados.
Essa quantidade corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. Em Mato Grosso do Sul, o índice do INCA aponta 850 novos casos da doença durante o período citado.
Apoio às pacientes
Em alusão ao câncer de mama, a campanha Outubro Rosa deste ano segue com todas as medidas de biossegurança por conta da pandemia de covid-19. A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Campo Grande, promove a conscientização sobre a importância de detectar a doença.
A instituição filantrópica e sem fins lucrativos atua desde 1954 em prol dos pacientes oncológicos do Mato Grosso do Sul. Através da união de esforços do serviço voluntário que busca suprir as necessidades dos pacientes oncológicos, oriundos do SUS (Sistema Único de Saúde), com ações efetivas que propiciem o suporte necessário para que os mesmos prossigam com dignidade a luta contra a doença.