Oito senadores decidiram pulverizar a disputa pela presidência do Senado Federal, contrapondo a candidatura do senador alagoano e ex-presidente Renan Calheiros (MDB). Todos eles defendem o voto aberto e a votação em dois turnos, conforme o senador Reguffe (sem partido), sem desistir de suas próprias candidaturas.
Simone Tebet (MDB), que busca apoio de seu partido na disputa, se reuniu com os candidatos anti-Renan nesta sexta-feira (31), em Brasília (DF). No encontro, pela manhã, se aventou a possibilidade da senadora sul-mato-grossense deixar o partido caso perca a disputa com seu colega de legenda, fato que ela nega.
"Sou candidata dentro do MDB. Advogo que a maior bancada do Senado deve indicar o presidente, seria muita leviandade e oportunismo meu, mesmo que tivesse a candidatura entregue de bandeja por outro partido, eu renunciar ao MDB para disputar a presidência do Senado. A presidência não é um fim em si mesmo, é uma missão para ajudar o país", destacou a senadora emedebista.
Além de Simone, também disputam o comando do Senado Álvaro Dias (Podemos-PR), Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), José Reguffe (Sem partido-DF) Major Olímpio (PSL-SP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Para a senadora de Mato Grosso do Sul, há satisfação e coragem em manter seu nome na disputa "enfrentando algumas coisas que não acredito, achando que temos que dar a resposta para a sociedade porque nós temos que ter alternância de poder".