A Aprosoja/MS, previu durante a fase de plantio uma produção de 10 milhões de toneladas, porém com as intempéries climáticas em diversos municípios, principalmente aqueles da região Sul do estado, a estimativa foi reduzida para 8,947 milhões da oleaginosa.
Cenários extremos foram vistos nessa temporada. O clima foi fator relevante para o desenvolvimento da cultura no estado, com relatos de produtividade inferior a 25 sacas por hectare.
As regiões Sul e Centro enfrentaram, em média, de 10 a 25 dias sem chuvas, mas há registros de propriedades sem precipitações por 45 dias. Neste ciclo, a área para o cultivo foi maior 5,18%, expansão que aconteceu sobre áreas antes dedicadas à pastagem e produção de cana.
Aproximadamente 40% da safra foi negociada antecipadamente. Em janeiro de 2018, o preço registrado para a saca de soja era de R$ 62,94, para o mesmo período deste ano, o valor é de R$ 66,06, acréscimo de quase 5%.
Ferrugem asiática
Mato Grosso do Sul tem o terceiro maior número de casos de ferrugem asiática da soja no Brasil. De acordo com dados do Consórcio Antiferrugem foram registrados 34 focos nas lavouras do Estado, sendo Chapadão do Sul o município com mais focos, 12.
No Brasil foram registrados 218 focos e os estados do Rio Grande do Sul (80 focos) e Paraná (57) foram os líderes de focos da ferrugem asiática.
Milho “safrinha”
Já o plantio da Safra 2018/19 de milho deve atingir 9 milhões de toneladas em MS
Em relação à safra de milho, entidades ligadas ao setor dizem que se as condições climáticas forem favoráveis, a perspectiva é positiva com relação à demanda do mercado externo, que projeta uma melhor precificação
Quanto a área plantada de milho, a projeção é de 1,9 milhão de hectares destinados ao cultivo do cereal, sendo que deste total, 8,4% já se encontram semeados. A temporada deve alcançar 9 milhões de toneladas, 14,85% a mais que no ciclo anterior.