Mato Grosso do Sul teve confirmadas, nessa sexta-feira (28), mudanças no comando de quatro das nove secretarias estaduais, assegurando assim que duas mulheres estejam na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), na próxima legislatura.
Conforme o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), as mudanças foram pontuais e incluem as secretarias de Estado de Saúde, Fazenda, Infraestrutura, Administração e Desburocratização, além da Procuradoria-Geral do Estado.
Assumem os cargos o médico e deputado federal Geraldo Resende (PSDB), o advogado tributarista e assessor especial do governo Felipe Mattos, o vice-governador Murilo Zauith, o engenheiro civil Roberto Hashioka, bem como a procuradora Fabíola Marquetti.
Tais alterações possibilitaram que duas mulheres exerçam, a partir de janeiro, mandatos de deputadas federais. A princípio as vagas seriam ocupadas por Rose Modesto (PSDB) e Tereza Cristina (DEM), contudo a democrata vai trocar o parlamento pelo Ministério da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Geraldo, que assumiria como primeiro suplente, acabou optando por integrar a equipe do governo estadual comandando a pasta da saúde. Com isso, se abriu caminho para que a professora Beatriz Cavassa (PSDB), viúva do prefeito de Corumbá Ruiter Cunha (PSDB), assumisse como deputada, uma vez que Alcides Bernal (PP) foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Inalterados – Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), Antônio Carlos Videira (Segurança), Jaime Verruck (Desenvolvimento Econômico), Maria Cecília Amêndola da Mota (Educação), Elisa Cléia Pinheiro (Assistência Social e Trabalho) e Carlos Eduardo Girão (Controladoria-Geral) foram mantidos nos cargos pelo governador.
Azambuja frisou que a decisão sobre o primeiro escalão considerou "critérios técnicos". Uma reunião, na quarta-feira (2), pretende estabelecer as próximas metas de gestão e ter confirmados nomes para o comando de fundações, agências e autarquias estaduais.
Em relação a articulação política, Carlos Alberto Assis e Sérgio de Paula assumem essa função na esfera estadual, enquanto o senador Pedro Chaves (PRB) foi convidado para chefiar escritório do governo em Brasília.