
Embora o número de desempregados no Brasil ainda seja grande – 13,1 milhões de pessoas, segundo dados de março deste ano, do Ministério do Trabalho -, o setor industrial de Mato Grosso do Sul alcança, no ano, 122.444 trabalhadores com carteira assinada, distribuídos em 6 mil empresas. Três Lagoas está entre as cidades que geraram postos de trabalho.
Em março, a geração de empregos pelo conjunto das atividades industriais obteve saldo positivo de 313 novas vagas, puxado pelas fábricas de alimentos, bebidas e de química, enquanto, no ano, esse número chegue a 1.417 novas vagas, alavancadas, também, pela construção, borracha, couros, peles e metalúrgica.
O montante coloca o setor industrial como a 4ª atividade econômica que mais emprega em Mato Grosso do Sul e responde por 18,9% de todo o emprego formal existente no Estado.
Em 44 cidades, as atividades industriais registraram saldo positivo de contratação no período de janeiro a março de 2019. Entre elas, destacam-se Campo Grande, Aparecida do Taboado, Maracaju, Naviraí, Coxim, Paranaíba, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul e Três Lagoas.
RADAR INDUSTRIAL
Um levantamento do Radar Industrial da Fiems aponta que, os principais segmentos industriais de Mato Grosso do Sul que empregam: 1º frigorífico, 2º construção, 3º sucroenergético, 4º alimentos e bebidas, 5º metalúrgico, 6º têxtil, confecção e vestuário, 7º papel e celulose e 8º extrativo mineral.
De acordo com o presidente da Fiems, Sérgio Longen, na soma dos três primeiros meses deste ano, o saldo positivo de geração de empregos com carteira assinada pelo setor é superior a 1,4 mil novos trabalhadores.
“Em 2018, fechamos o ano com R$ 3,29 bilhões pagos aos 121 mil trabalhadores que tínhamos na época. Na prática, esse montante representa dizer que, no período de 2010 a 2014, o crescimento nominal médio da massa salarial do setor foi de 12,4% ao ano, saindo de R$ 1,63 bilhão para R$ 2,93 bilhões, enquanto no período de 2015 a 2018 o crescimento nominal médio ficou em 3,1% ao ano, indo de R$ 2,91 bilhões para R$ 3,29 bilhões”, detalhou Longen, projetando para 2019 uma massa salarial de R$ 3,41 bilhões