O presidente estadual do PDT, João Leite Schmidt, foi o entrevistado desta quarta-feira, 28, no quadro Cenário Político CBN. Aos jornalistas Otávio Neto e Eduardo Miranda, o líder partidário falou sobre sucessão municipal, sobre as eleições 2018 para o Governo do Estado e sobre a atuação do juiz Odilon de Oliveira, candidato ao Governo.
Para João leite Schimdt, Odilon de Oliveira é fraco para atuar politicamente e perdeu a eleição por que é inexperiente para atuar nesse jogos.
O juiz Odilon pode ser o candidato a prefeito do PDT para a Capital?
João Leite Schimdt – Não. Nós não vamos errar duas vezes né. Erramos uma vez e já chega. O PDT terá candidato a prefeito de Campo Grande. Com pessoas que fazem política. Pode ser o deputado federal Dagoberto Nogueira. O juiz Odilon já se desfiliou do partido. A porta é a serventia da casa. Serve para entrar e para sair. Ele usou para entrar e para sair. Ainda bem!
O Dagoberto já se mostrou bastante entusiasmado para disputar a prefeitura.
João Leite – Entusiamos é que nem dor de barriga. Dá e passa. Eu acho que tem que ver números. O Dagoberto tem que por o pé no chão. Ele é um cara muito alto e tem dificuldade de por o pé no chão. E olhar os números. Às vezes o cara quer ser candidato, entra e sai menor do que entrou. Eu acho que deve ser uma eleição de dois turnos e que todos os partidos devem ter candidatos. Nós devemos oferecer ao eleitor de Campo Grande dezenas de candidatos. E selecionar dois para o segundo turno. Um deles pode ser o Dagoberto. Mas isso ainda não passou pelo partido.
Qual o parâmetro para vocês nas próximas eleições? A votação do juiz Odilon ou do Ciro Gomes em Campo Grande?
João Leite – Nós estamos trabalhando para eleger três vereadores na Capital e no mínimo 100 no Estado. Vamos lançar 30 candidatos a prefeito. Esse é o programa que nós temos e estamos trabalhando intensamente em cima disso. O Ciro veio aqui já em cima dessa estratégica. Ele fez uma palestra na UFMS e na UEMS, falou com os militantes. Então, é por ai que nós vamos lançar os nossos candidatos e fazer nosso discurso de campanha. Temos que oferecer um futuro para esse povo. Na última eleição não sei se o povo acertou ou errou. Mas as coisas mudaram muito. O Brasil no exterior é uma tragédia. Nós temos que recuperar a imagem do Brasil, começando pela eleição municipal.
Esse fenômeno Jair Bolsonaro pode se repetira mais uma vez no ano que vem?
João Leite – Fenômeno é uma vez só. Se não não é mais fenômeno. Vira uma coisa natural e política não é uma coisa natural. Tem que se construir base. Nós não temos prefeito, não temos governador e não temos presidente, mas temos filiados, temos militantes. Por causa da formação ideológica.
Como o senhor olha a eleição do ano que vem?
João Leite – Acompanhei todas as eleições. Ninguém ganha antes da hora. Quem pensa isso já perdeu. Aqui tinha dono. Era o Pedro Pedrossian e o Wilson Barbosa Marginas. Nós lançamos o Zeca do PT que era o deputado estadual mais votado. Nós mandamos os dois para casa. O Alcides Bernal fez a mesma coisa. Mandou todo mundo pra casa.