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MANDIOCA EM ALTA

Baixa oferta e chuvas sustentam preço da mandioca para indústria

Colheita de raízes de mandioca em lavoura mecanizada
Em outubro, preço nominal subiu e somou dois meses de valorização. Foto: Gerada por IA | Adriano Hany

Os preços da mandioca destinada à indústria seguiram em alta na última semana de outubro, impulsionados principalmente pela baixa oferta. De acordo com dados do CEPEA citados no programa, o preço médio nominal a prazo da tonelada para fecularias atingiu R$ 572,96, equivalente a R$ 0,99 por grama de amido, variação semanal de +0,5%. Na comparação entre as médias de setembro e outubro, o avanço foi de 12%, configurando o segundo mês consecutivo de valorização nominal.

As chuvas nas regiões monitoradas dificultaram o ritmo das entregas, enquanto produtores mostraram menor interesse em comercializar diante de rentabilidade comprometida em alguns casos, sobretudo por quedas recentes no teor de amido. Como resultado, a disponibilidade restrita reforçou o movimento de preços, ainda que a demanda industrial siga acompanhando custos e margens com cautela.

Perspectivas para o Mercado de Mandioca

Adiante, a evolução do clima e a resposta da oferta serão determinantes. Caso a colheita ganhe tração e os teores de amido voltem a patamares mais confortáveis, a indústria poderá testar valores. Entretanto, se a oferta continuar enxuta, as cotações tendem a permanecer sustentadas. Assim, contratos e programações de entrega seguem como ferramentas úteis para reduzir riscos em um ambiente de variação climática.