
Levantamento da Embrapa Territorial aponta mudanças relevantes na geografia da produção brasileira desde os anos 2000, com destaque para citricultura e cana-de-açúcar. Nesse contexto, Mato Grosso do Sul desponta como área promissora, combinando disponibilidade de terras, modernização tecnológica e chegada de grandes grupos agroindustriais.
No caso da cana, o estado já figura entre os principais produtores do país, beneficiado por investimentos em bioenergia e etanol. A expansão tem sido orientada pela integração de áreas degradadas. Além disso, é guiada por ganhos logísticos. Estes fatores favorecem a instalação de novas usinas e fortalecem a posição do MS na matriz energética nacional. Além disso, a retomada do setor neste ano contribui para consolidar um ciclo de crescimento mais consistente.
Expansão da Citricultura e Diversificação Agrícola
Na citricultura, o avanço ocorre em regiões com clima e solos favoráveis. Municípios como Ribas do Rio Pardo e Sidrolândia aparecem com potencial crescente, apoiando a diversificação da base agrícola. Estimativas mencionadas no programa indicam, inclusive, cerca de 30 mil hectares já cultivados com laranja no estado. Isso ajuda a sustentar a demanda industrial e as exportações de suco.
Paralelamente, o “arco” florestal para celulose segue expandindo na região central e leste. Isso reforça a estratégia de diversificação sem perder a relevância de culturas tradicionais como soja e milho. Assim, o MS vive um novo ciclo, no qual cadeias complementares se integram. Como resultado, geram empregos, renda e competitividade.
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