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Disputa por vaga no Tribunal de Contas agita bastidores da política

O afastamento por mais um ano de três conselheiros atiça os políticos interessados em assumir vaga

Adilson Trindade faz um panorama sobre o episódio que envolveu os três conselheiros - Foto: LSSCom/CBN-CG
Adilson Trindade faz um panorama sobre o episódio que envolveu os três conselheiros - Foto: LSSCom/CBN-CG

Nas conversas de bastidor da política, a aposta é que nenhum dos três conselheiros afastados, Waldir Neves, Iran Coelho das Neves e Ronaldo Chadid, do Tribunal de Contas do Estado, voltarão a ocupar seus respectivos cargos. E a certeza ficou mais sedimentada, ainda, com a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, de mandar os conselheiros ficarem longe do TCE. Eles não podem nem passar à frente da sede da Corte Fiscal, porque eles terão de ficar 300 metros de distância.

Das três vagas, apenas uma ficará à disposição de indicação política, que é a de Waldir Neves. As outras duas são técnicas. A de Ronaldo Chadid ficará com um procurador escolhido pelo Ministério Público de Contas e a do Iran será ocupada por um auditor.

Por se tratar de um assunto delicado, a discussão está concentrada apenas nos bastidores, até porque os conselheiros estão apenas afastados temporariamente e não impedidos definitivamente por decisão judicial.

Waldir foi denunciado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, por fraudar licitação e tres vezes por peculato (crime que consiste na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda. Se trata ainda de abuso de confiança pública).

Já Iran foi denunciado cinco vezes por peculato por causa dos aditivos no contrato da Dataeasy, empresa de informática que foi pivô do escândalo de corrupção no TCE, que resultou na deflagração da Operação Terceirização de Ouro feita pela Polícia Federal.

Ronald Chadid foi denunciado por lavagem de dinheiro com a venda de sentenças em favor da parceria público-privada da Prefeitura de Campo Grande com o consórcio CG Solurb.

Confira na íntegra: