A equoterapia no meio rural de Mato Grosso do Sul já beneficiou mais de duas mil pessoas somente em 2025. A informação foi destacada pelo assessor técnico de Programas de Saúde do Senar/MS, Lucas Gottardi, em entrevista ao programa Microfone Aberto, da Massa FM Campo Grande.
A prática utiliza o cavalo como instrumento terapêutico para promover saúde, educação e reabilitação. Iniciada em 2016, com um centro parceiro, hoje está presente em cinco municípios: Rio Brilhante, Maracaju, Aparecida do Taboado, Deodápolis e Jardim.
O Senar/MS atua em parceria com sindicatos rurais e instituições locais, exigindo encaminhamento médico para iniciar o tratamento.
Segundo Gottardi, a maioria dos atendimentos é destinada a pessoas com transtorno do espectro autista, mas há casos de adultos que recuperaram movimentos após acidentes ou traumas.
“Vemos evolução no desenvolvimento psicomotor e social dos praticantes. Em alguns casos, pacientes que tinham dificuldade para andar voltaram a se locomover após o tratamento”, relatou.
Cada centro precisa ter no mínimo um psicólogo, um fisioterapeuta e um equitador, profissional responsável por conduzir o cavalo. Alguns locais contam também com terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.
“O progresso do paciente depende da atuação integrada desses profissionais”, explicou.
Confira a entrevista na íntegra:
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