Desde julho de 2021, a inserção irregular de centenas de pessoas no Programa de Inclusão Social da prefeitura de Campo Grande, o Proinc, vem sendo objeto de reportagens em diversos veículos de comunicação do Estado.
Transformado em cabide de emprego pelo então prefeito Marquinhos Trad e pela sua vice na época e hoje prefeita, Adriane Lopes, o Escândalo do Proinc, como ficou conhecido, foi tema constante abordado pelo jornalismo da CBN Campo Grande, com forte repercussão na Câmara Municipal.
Mesmo assim, o Ministério Público Estadual, que poderia agir de ofício e apurar o caso a partir do que foi noticiado pela mídia e sem a necessidade de ser provocado, jamais se manifestou.
Agora, ao ser “provocado” pelo vereador André Luis Soares da Fonseca (REDE), o professor André, a instituição anunciou a disposição de apurar as irregularidades do programa que chegou a custar R$ 3,6 milhões mensais aos cofres da prefeitura apenas com o pagamento de salários.
Em publicação de ontem no Diário Oficial, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul instaurou procedimento preparatório, passo inicial da investigação. Já não era sem tempo.