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Polícia Federal investiga fraude de R$60 milhões e cumpre mandado em MS

PF cumpre mandado em MS durante operação que investiga fraude de R$60 milhões em contratos do DNIT. Veja os detalhes!

PF cumpre mandado em MS durante operação contra fraudes no DNIT do Amapá
PF cumpre mandado em MS durante operação contra fraudes no DNIT do Amapá. Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (22) a Operação Route 156. A operação apura um esquema milionário de fraudes em licitações e desvios de recursos públicos. Estes estão ligados a contratos de manutenção da rodovia BR-156, no estado do Amapá. Um dos 11 mandados de busca e apreensão foi cumprido em Mato Grosso do Sul. Contudo, a cidade e os alvos da ação não foram divulgados até o momento.

Investigação da Polícia Federal e CGU

Com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), a investigação aponta que o suposto esquema criminoso atuava de forma estruturada. Este esquema estava dentro da Superintendência Regional do DNIT no Amapá (DNIT/AP). Servidores públicos teriam fraudado ao menos quatro pregões eletrônicos para favorecer empresas específicas. Isso foi feito por meio de propostas fictícias e cláusulas restritivas que inviabilizavam a livre concorrência.

O valor total dos contratos sob suspeita ultrapassa R$ 60 milhões. Segundo a PF, houve omissões deliberadas na fiscalização e ausência de processos administrativos mesmo diante de irregularidades evidentes. Como medida cautelar, a Justiça Federal determinou o afastamento por 10 dias do superintendente do DNIT/AP e de uma servidora envolvida diretamente nas ações fraudulentas.

Detalhes da Operação e Medidas Cautelares

Além das buscas, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 8.060.000,00 em bens e valores dos investigados. Durante a operação em Macapá, foram apreendidas armas de fogo. Foram encontradas três pistolas, um fuzil calibre 5.56 e cerca de 250 munições, que estavam com um dos alvos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, organização criminosa, prevaricação, violação de sigilo funcional, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A operação segue em curso e novos desdobramentos não estão descartados.