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PSDB mina a força dos rivais e até de aliados com filiação de prefeitos

Azambuja levou para o ninho tucano os gestores de Angélica, Bonito e está de olho em mais duas lideranças, sendo uma delas do PP

Colunista Adilson Trindade falou sobre a movimentação dos partidos para fortalecer o quadro de filiados - Foto: Karina Anunciato / CBN CG
Colunista Adilson Trindade falou sobre a movimentação dos partidos para fortalecer o quadro de filiados - Foto: Karina Anunciato / CBN CG

A guerra por filiações partidárias está cada vez mais tensa e intensa a pouco mais de um ano das eleições municipais. O PSDB continua com a sua batalha para ampliar o terreno político-eleitoral no estado com filiação de novos prefeitos. O alvo do ex-governador Reinaldo Azambuja é reforçar os quadros do ninho tucano com prefeitos e vereadores. O projeto do partido é de domínio da maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul. O maior desafio do PSDB é ganhar a prefeitura de Campo Grande e de Dourados para chegar em 2026 fortalecido para reeleição do governador Eduardo Riedel, para eleição de Reinado Azambuja ao Senado e a eleição da maioria dos deputados federais e estaduais.

O plano está traçado pela cúpula do PSDB. Neste fim de semana, mais dois prefeitos foram recebidos dentro do ninho tucano: o de Angélica, Edison Cassuci, do PDT, e de Bonito, Josmail Rodrigues, do PSD. O enfraquecimento do PSD faz parte da estratégia dos tucanos para minar a força do senador Nelsinho Trad, comandante do partido no estado, um dos principais concorrentes de Azambuja na disputa ao Senado, em 2026.

Nelsinho, que foi eleito com apoio de Azambuja, está com dificuldades de dar maior musculatura política ao PSD com filiação de prefeitos. O que ele está vendo é o seu partido perder importantes lideranças para seus virtuais rivais nas eleições de 2026.

Com as novas conquistas, o PSDB já chegou a 49 dos 79 prefeitos do estado. Mas não quer ficar só nisso. O partido está negociando a filiação dos prefeitos de Thales Henrique Tomazelli, do PP, e de Aguinaldo Marcelo da Silva Oliveira, de Antônio João. Ele está sem partido. Mas o ingresso de Tomazelli poderia ser caracterizado um assédio sobre liderança de um partido aliado ao PSDB. Só que Tomazelli é quem estaria interessado em se mudar para o ninho tucano por questões da política municipal. Nada contra a senadora Tereza Cristina, presidente regional do PP.

Confira na íntegra: