A Suzano, maior produtora global de celulose, alcançou no primeiro trimestre de 2025 a maior receita líquida já registrada pela companhia para o período, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (12).
O resultado foi impulsionado por câmbio favorável, crescimento no volume de vendas e consolidação de novos ativos industriais. Entre janeiro e março, as vendas somaram R$ 11,6 bilhões, representando uma alta de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O desempenho reflete, sobretudo, a entrada em operação da nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS), inaugurada em julho de 2024, e a consolidação das fábricas de papel cartão adquiridas nos Estados Unidos no fim do ano passado.
Mesmo com paradas programadas de manutenção em unidades da Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, a companhia superou 3 milhões de toneladas vendidas no trimestre — aumento de 12% frente aos primeiros três meses de 2024.
Do total, 2,7 milhões de toneladas foram de celulose (+10%) e 390 mil toneladas de papéis (+25%).
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) ajustado fechou em R$ 4,9 bilhões, com avanço de 7%, enquanto a geração de caixa operacional atingiu R$ 2,6 bilhões (+5%).
Câmbio e investimentos
A última linha do balanço também foi positiva, com lucro líquido de R$ 6,3 bilhões. O número foi influenciado pela variação cambial sobre a dívida e operações de hedge em dólar.
Em nota, o presidente da companhia, Beto Abreu, destacou que o desempenho mantém a Suzano alinhada com suas metas estratégicas.
“Estamos intensificando o foco em aumentar nossa competitividade e resiliência, de forma a garantir geração de caixa positiva em qualquer cenário de preço ou câmbio”, afirmou Abreu.
A relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado ficou em 3 vezes, em dólares. No trimestre, a Suzano destinou R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio e investiu outros R$ 3,6 bilhões em manutenção, modernização e expansão.
Sobre a Suzano
Com mais de 100 anos de história, a Suzano atua em mais de 100 países e produz desde celulose e papéis até bioprodutos de fonte renovável. Suas ações são negociadas na B3 (SUZB3) e na Bolsa de Nova York (SUZ).
A empresa também lidera o mercado brasileiro de papel higiênico e mantém seu propósito de “renovar a vida a partir da árvore”.