A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, realizou o Treinamento em Vigilância de Arboviroses Zoonóticas aplicado à Vigilância Animal, na ETSUS (Escola Técnica do SUS).
Promovida em parceria com o Ministério da Saúde e a Plataforma Institucional de Biodiversidade e Saúde Silvestre (Pibss/Fiocruz), a capacitação teve como objetivo fortalecer a detecção precoce de arboviroses e aprimorar a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Larissa Castilho, a iniciativa integra a estratégia estadual de enfrentamento de doenças emergentes e reemergentes.
“Capacitar as equipes é fundamental para garantir uma resposta mais ágil e integrada aos eventos de saúde pública. A vigilância precisa identificar precocemente os riscos e atuar de forma coordenada, protegendo a população e o meio ambiente”, afirmou.
O treinamento reuniu cerca de 35 gestores e técnicos das áreas de vigilância epidemiológica, entomológica, arboviroses e zoonoses, além de representantes de instituições estratégicas. Participaram profissionais da Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental, CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), das vigilâncias epidemiológicas municipal e estadual, plantonistas do CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), bem como das coordenadorias estaduais de Controle de Vetores, Vigilância em Saúde Ambiental, Toxicológica e Saúde Única.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Danielle Tebet, destacou que a capacitação contribui diretamente para o aperfeiçoamento da vigilância no território.
“Ao qualificar profissionais que atuam na linha de frente, fortalecemos a capacidade de detectar precocemente casos, investigar eventos suspeitos e adotar medidas oportunas, evitando a disseminação das doenças”, explicou.
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Para a coordenadora de Saúde Única da SES, Danila Frias, o treinamento reforça o conceito de Saúde Única, integrando saúde humana, animal e ambiental.
“Quando analisamos esses três componentes de forma conjunta, conseguimos antecipar riscos, qualificar a vigilância e tornar as ações de prevenção e resposta mais eficazes para proteger a população”, acrescentou.
Programação e atividades
A capacitação combinou atividades teóricas e práticas, com foco na vigilância de Febre Amarela, Febre do Nilo Ocidental, Febre do Oropouche, entre outras zoonoses. Segundo a gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, a formação é essencial para que as equipes identifiquem sinais, investiguem ocorrências e atuem rapidamente, reduzindo riscos de transmissão.
O coordenador de Controle de Vetores da SES, Mauro Lúcio Rosário, ressaltou que o alinhamento técnico entre vigilância animal, entomológica e ambiental é determinante para a prevenção das arboviroses.
“Com integração e análise de risco, conseguimos direcionar melhor as ações e otimizar recursos no território”, disse.
Um dos destaques da capacitação foi o uso da plataforma SISS-Geo, ferramenta estratégica para monitoramento, análise de risco e tomada de decisão em vigilância.
