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Campo Grande, 25 de abril

Aquário do Pantanal fica pronto em fevereiro de 2022

Obra que já dura mais de 10 anos terá custo total de R$230 milhões

Por Rosana Siqueira
28/09/2021 • 11h10
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O Aquário do Pantanal ficará pronto em fevereiro de 2022. O anúncio foi feito hoje pela manhã pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja e o secretário de Obras e Infraestrutura Eduardo Rieedel durante evento que contou com empresários da comunicação imprensa e autoridades no empreendimento. O valor investido soma R$ 230 milhões.

O governador falou da judicalização da obra e dos desafios do empreendimento que tem mais de 10 anos em construção. "O grande desafio do Governo foi transpor as barreiras das judicializações. Tivemos empresas discutindo e brigando. Isso não cabe ao governo e sim a Justiça decidir. O último contrato, por exemplo, foi judicializado. Essa discussão cabe as esferas de controle. O nosso papel é entregar as obras inacabadas.", salientou.

O empreendimento turis-científico da biodiversidade pantaneira visa o desenvolvimento, preservação, divulgação e uso sustentável deste bioma, terá nove laboratórios, trazendo benefícios sociais, econômicos, científicos e turísticos, movimentando a economia, gerando empregos diretos e indiretos, tanto na Capital como em todo o Estado.

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Instalado no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, o Aquário terá ao menos 12 mil animais da ictiofauna pantaneira (peixes, invertebrados, répteis e mamíferos) que vão habitar os 33 tanques da estrutura. Serão mais de 5 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.

O empreendimento ainda terá museu interativo, biblioteca, auditório, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.

Histórico
O Aquário do Pantanal foi criado em 2011, com o intuito de ser o maior aquário de água doce do mundo e a maior construção turística de Campo Grande. Licitada em R$ 84,7 milhões, a obra já sofreu várias alterações e os gastos ultrapassam R$ 200 milhões.

Ao todo, a obra vem sendo executada há quase 10 anos, seu lançamento foi em 23 de maio de 2011, na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), e deveria ser entregue em 11 de outubro de 2013, no aniversário de criação de Mato Grosso do Sul.


Em janeiro de 2015, a obra foi interrompida por uma auditoria, quando o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tomou posse para cumprir seu primeiro mandato. 

Depois de retomada, em abril daquele ano, foi paralisada novamente em julho, quando a Polícia Federal desencadeou a Operação Lama Asfáltica, que teve como alvo os contratos da gestão Puccinelli e da empreiteira responsável pela maior parte dos serviços.  

Os trabalhos de construção foram retomados em novembro de 2018, quando o governo anunciou que seriam necessários R$ 40 milhões para recuperar o que foi danificado com o tempo e concluir a construção. No entanto o montante subiu para R$ 61 milhões.

 

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