RÁDIOS
Campo Grande, 30 de abril

Aumento das chuvas traz preocupação com a dengue na Capital

Manutenção das casa é essencial para que a cidade mantenha o número de casos estável e sem óbitos

Por Isabela Duarte
16/04/2024 • 16h00
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O período de chuvas exige cuidados redobrados em relação ao descarte do lixo e de materiais. O objetivo é evitar um aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, no número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya.

Apesar das notificações destas doenças estarem estáveis em Campo Grande, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) reforça o alerta para a prevenção. A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, destaca a importância de cada um fazer a sua parte no combate ao mosquito.

“É preciso que todos estejamos atentos para evitar o aumento na proliferação do mosquito e, consequentemente, das doenças. Não basta somente o Poder Público fazer a sua parte, é preciso a colaboração de todos”, alerta Lahdo.

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O cuidado nas casas é de extrema importância. O levantamento da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) revela que aproximadamente 75% dos focos do mosquito ainda são encontrados dentro das residências.

Locais escolhidos para o armazenamento de água e vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos devem ser limpos com escova e sabão;

Os recipientes para armazenamento de água deverão ser fechados com as tampas originais ou com uma tela de trama pequena ou tecidos de tramas fechadas, de forma a evitar o acesso do mosquito;

As caixas d’água devem passar por limpeza regular e estar bem fechadas.

“Os cuidados devem ser diários. O cidadão tem papel fundamental na luta contra o mosquito. Pedimos à população que colabore inspecionando suas residências quando possível, com o objetivo de identificar ambientes propícios à proliferação ou a criadouros do mosquito”, reforça a superintendente.

Além do trabalho de rotina, onde há a visitação domiciliar dos agentes de endemias, diariamente os bairros com maior incidência de notificações recebem a borrifação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV), conhecido popularmente como “Fumacê”. 

Mutirões estão sendo intensificados nos bairros, através da ação "Meu Bairro Limpo – Todos Juntos contra à Dengue", que teve a sua terceira etapa iniciada na última semana. A previsão é de que a campanha se estenda até o fim do ano, contemplando as sete regiões urbanas do Município. As duas etapas anteriores foram realizadas nas regiões Anhanduizinho e Lagoa.

Pontos de coleta

Pontos de coleta de materiais inservíveis serão disponibilizados à população. Nos locais os moradores poderão descartar materiais de grande volume, como móveis inutilizados, carcaça de eletrodomésticos e eletrônicos, pneus e outros objetos que possam acumular água. Não é permitido o descarte de entulhos, restos de materiais de construção e podas de árvores.

Ecoponto Moreninha
Rua Copaíba, 640 – Moreninha

Tiradentes
Travessa Oboé, entre a Rua do Pandeiro e Rua do Pistão

Casos

Do dia 01 de janeiro a 14 de abril deste ano, foram notificados 5.948 casos de dengue e nenhum óbito em Campo Grande. Até o momento, não houve a notificação de nenhum caso de zika e onze notificações por chikungunya. Em todo o ano passado a Capital registrou 17.033 notificações de dengue e seis óbitos provocados pela doença. Foram notificados, de janeiro a dezembro de 2.023, 92 casos de zika e 176 de chikungunya.

A Capital fechou o segundo semestre do ano passado apresentando redução significativa nos casos de dengue, se comparado com o período anterior. O pico da doença foi registrado em abril, com mais de 3 mil casos notificados. A partir de junho, houve redução expressiva com estabilização nos meses seguintes.

*Com informações da Prefeitura de Campo Grande

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