Campo Grande registrou novamente alta no custo da cesta básica de 3,89% levando o valor a R$ 588,84.Para alimentar uma família, composta por quatro pessoas o montante chegou a R$ R$ 1.766,52 em julho.
Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (3,92%), Campo Grande (3,89%), Aracaju (3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%). As capitais que tiveram queda foram João Pessoa (-0,70%) e Brasília (-0,45%). No ano a variação ficou em 2,14% e de 22,73% em 12 meses.
O produto com maior diferença de preços em julho foi o tomate (25,38%), com cotação média de R$ 4,15 a cada quilo do produto. 
Os outros itens com variação positiva na comparação com o mês anterior foram a banana (13,31%), café em pó (8,77%), manteiga (4,25%), farinha de trigo (3,71%), açúcar cristal (3,40%), leite de caixinha (3,03%), a carne bovina (2,86%), o pãozinho francês (1,50%) e o arroz agulhinha (0,44%). 
Com preço médio de R$ 2,51 o quilo, o produto com retração mais expressiva foi a batata (-19,29%), acompanhado pelo óleo de soja (-0,46%) e feijão carioquinha (-0,15%).
A Cesta Básica custou R$ 578,62 em janeiro de 2021, R$ 551,58 em fevereiro, R$ 552,99 em março, R$ 586,26 em abril, R$ 575,01 em maio, R$ 566,78 em junho. 
A jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica foi de 117 horas e 46 minutos. O percentual do salário mínimo líquido comprometido para compra de uma cesta básica ficou em 57,87% (elevação de 02,17 p.p. em relação à junho).