Quase 70% das micro empresas de Mato Grosso do Sul estão com os negócios no mundo virtual - Foto: Divulgação Agência Brasil Em algum momento da sua vida você deve ter ouvido alguém se referir a outra pessoa como um vendedor nato ou até mesmo dizer que ele tem veia empreendedora, o Jorge Franco é um deles, sempre teve o desejo de empreender, só não sabia como.
Aos 23 anos de idade ele viu a vida mudar do dia para a noite. Depois de uma sociedade que não deu certo e ter que enfrentar uma depressão, Jorge virou a chave, pegou os últimos 4 mil reais que tinha no bolso, viajou quase mil quilômetros para comprar mercadorias e abrir o próprio negócio.
Ele trouxe várias opções de presentes criativos, desde garrafas até almofadas personalizadas de series e filmes.
Chegando em Campo Grande, anunciou os produtos e vendeu muito rápido, mas ainda sim precisava de uma ideia inovadora para ajudar nas vendas, foi quando decidiu começar com as brincadeiras nas redes sociais.
“Comecei a soltar parodia na internet e elas começaram a viralizar, comecei a fazer palhada, levar minha vida para o Instagram, e as pessoas gostam disso” Segundo Franco, as redes sociais sempre foram o coração da loja, a melhor parte de tudo.
Seis anos se passaram, a loja do Jorge continua bombando nas redes rociais, o sucesso foi tanto que virou até tese de mestrado de uma cliente. Assim como Jorge, muitos comerciantes encontraram na internet uma saída para aumentar as vendas.
De acordo com uma pesquisa feita pelo Sebrae para analisar o impacto da pandemia nos pequenos negócios, 67% dos microempreendedores de Mato Grosso do Sul, usam as redes socias ou aplicativos para vender mais.
A comerciante Nathalia Ribeiro Barbosa de 21 anos, faz parte destas estatísticas, ela começou a vender doce de leite na pandemia. No início usava as próprias redes socias para divulgar os produtos, mas a procura foi tanta, que decidiu criar uma loja on-line.
“Eu fiz o Instagram do doce pra divulgar ele, e sempre falo, se você quiser vender alguma coisa, venda pelo Facebook, Instagram, WhatsApp, sem anunciar não dá certo” disse a empreendedora.
E é justamente para ajudar comerciantes como a Nathalia, que o Sistema S oferece dicas de graça para melhorar as vendas sem precisar sair de casa.
A diretora técnica do Sebrae MS, Maristela França conta como o programa funciona.
“Nós acreditamos que os donos dessas empresas precisam preparar a sua marca, adotar as mídias sociais como algo profissional e não misturar com o pessoal e fazer anúncios” explicou.
Com atendimento especializado e gratuito de até 4 horas, o Sebrae resolve ajuda estes comerciantes para possam trabalhar o marketing digital da sua loja. De acordo com o Sebrae nos últimos 2 anos, pelo menos 54% dos microempreendedores de Mato Grosso do Sul, fizeram investimentos em lojas virtuais, durante a pandemia.
É o caso do Alan Correa que produz linguiça artesanal.
“Por rede social dá para ganhar dinheiro! Sento em um cantinho lá em casa, começo postar e divulgar o nosso produto nas redes sociais e alguns clientes. Questão de uma hora eu faço uma média de 15 vendas, em casa, sentado”.
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