RÁDIOS
Campo Grande, 25 de abril

Justiça manda prender Mãe de Santo que atraiu detetive para a morte

Mulher é acusada de ser cúmplice na execução de Zuleide Lourdes Teles da Rocha

Por Izomar Galeano/Giovanna Dauzacker
21/09/2021 • 16h00
Compartilhar

Policiais de Setor de Investigações Gerais (SIG), fizeram a prisão de Sueli da Silva, de 56 anos, através de mandado expedido pelo juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal de Dourados, que acatou ordem do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Durante sessão de julgamento realizada no dia  16, a 3ª Câmara Criminal da Corte acolheu recurso do MPE-MS (Ministério Público Estadual) por unanimidade e determinou que fosse decretada a prisão preventiva da mulher acusada de ser cúmplice na execução da detetive particular Zuleide Lourdes Teles da Rocha, morta aos 57 anos com um tiro na cabeça, no 19 de junho deste ano.

O voto do desembargador Zaloar Murat Martins de Souza, responsável pela relatoria, foi acompanhado à unanimidade pelos outros desembargadores. 

CBN: BANNER PRONCOR - DE 22.04.2024 A  06.05.2024
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE


A decisão

A denúncia oferecida pelo MPE e já aceita pela Justiça indica que o detetive particular Givaldo Ferreira dos Santos, marido da vítima, encomendou o crime, Willian Ferreira dos Santos, filho dele e enteado da vítima, deu apoio ao esquema, José Olímpio de Melo Junior, efetuou o disparo fatal, e Sueli da Silva, foi citada como guia espiritual do mandante e isca que atraiu Zuleide ao local do assassinato se passando por potencial cliente. A Sueli da Silva presa ontem foi quem levou Zuleide para o local do crime e dizendo que iria apresentar um bom cliente para ela, mas a levou para a morte. Sueli na época foi presa junto com todos os outros acusados, mas durante audiência de custódia realizada no dia 23 de junho o juiz Caio Márcio de Britto concedeu a liberdade para Sueli mediante medidas cautelares, entre outros motivos, por ela ser mãe de dois filhos menores de idade dependentes. 

Ao recorrer à Corte estadual, a promotora de Justiça Claudia Loureiro Ocariz Almirão requereu o decreto de prisão preventiva “para a garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal”. 
Foi esse o pleito acatado pela 3ª Câmara Criminal do TJ-MS. O Ministério Público acusa os participantes do crime por gravidade concreta do delito, homicídio qualificado, emprego de arma de fogo, feminicídio, motivo torpe, mediante dissimulação e emboscada”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de CBN Campo Grande