RÁDIOS
Campo Grande, 29 de abril

Mágoas de André

O ex-governador fala com rancor da sua prisão junto com filho, destaca suas obras e a candidatura a uma possível terceira gestão da Capital de MS

Por Adilson Trindade, colunista CBN-CG
15/04/2024 • 11h00
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O ex-governador André Puccinelli (MDB) explorou bem o tempo na primeira rodada da entrevista dos pré-candidatos à prefeitura de Campo Grande, em parceria com jornal Correio do Estado, para destacar as suas administrações na Capital. Mas também esquivou-se de responder algumas questões delicadas.

Foi uma entrevista descontraída. Teve, no entanto, um momento tenso quando falou de sua prisão juntamente com o filho, André Puccinelli Júnior. Ele considerou injusta a prisão por falta de provas de prática de supostos crimes.

André disse que está muito magoado e fez duras críticas ao delegado federal e ao Ministério Público Federal. Evitou, porém, de citar o nome do delegado.

Ele garantiu, ainda, que não vai "amarelar" nesse pleito. Vai manter a sua pré-candidatura até o fim. Em política não tem como bater o martelo alguns meses antes das convenções, que começam nos últimos dias de julho e se estendem até o início de agosto.

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Ele até pode falar que vai até o fim. Não poderia ser diferente. Esta semana, André estará em Brasília com o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, para discutir o processo eleitoral em Campo Grande. 

André acredita que o cenário a seu favor poderia mudar se contar com apoio da Rose Modesto, do União Brasil. A mesma visão tem a Rose. O problema que nenhum dos dois quer ser vice do outro. Assim, dificilmente eles caminharão juntos nas eleições. Só ficarão no desejo.

Os dois têm conversado bastante nos últimos meses, como também o André tem falado muito com o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e com o governador Eduardo Riedel (PSDB). Essas conversas poderão render frutos lá na frente.

Isso porque na hipótese de André desistir de concorrer à prefeitura por falta de estrutura financeira, a saída será se aliar ao PSDB ou ao União Brasil. Hoje, o mais provável é o MDB apoiar o deputado federal Beto Pereira (PSDB). Nessa aliança, André não ocuparia nenhum cargo na chapa. Já com União Brasil vai depender muito o que a Rose pode oferecer para ajudar os candidatos a vereador.

Confira na coluna Política em Destaque desta segunda-feira (15):

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