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Campo Grande, 26 de abril

Mesmo com aditivo contratual, déficit da Santa Casa continua

Falta de firmeza da gestão do hospital e descaso do município perpetuam o problema

Por Edir Viégas
11/08/2022 • 15h19
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A assinatura do sétimo termo aditivo no contrato entre a prefeitura e a Santa Casa de Campo Grande, que não solucionou o problema crônico do déficit mensal de R$ 2,6 milhões do hospital, foi o tema da coluna CBN em Pauta desta quinta-feira (11), com jornalista Edir Viégas.

Com o pagamento de pouco mais de R$ 19 milhões nesta semana, as cirurgias eletivas e os atendimentos não emergenciais, suspensos desde a semana passada, foram retomados. A verba permitiu ainda o pagamento dos salários atrasados e a greve da enfermagem, já anunciada, nem chegou a ser deflagrada.

O novo termo aditivo vale até o dia 31 de agosto. Até lá, prefeitura e Santa Casa continuam negociando os valores do contrato. Tudo indica ser muito difícil se chegar a uma solução, pois surgiu um fato novo. O piso salarial nacional da enfermagem, cujo pagamento deve ser feito no dia 10 de setembro.

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Isso vai custar mais R$ 2,2 milhões por mês à Santa Casa, quase o valor do atual déficit mensal do hospital, de R$ 2,6 milhões, chegando a uma conta de R$ 5 milhões a ser coberta pelo hospital. E de onde vai sair esse dinheiro? Do contrato com a prefeitura.

“Todos os anos essa questão do desequilíbrio contratual da Santa Casa vem à tona. Serviços são suspensos, acusações surgem de parte a parte e o problema não é solucionado. A população já nem leva mais sério essa questão. Culpa dos dois lados”, argumentou o jornalista.

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