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Campo Grande, 05 de maio

MS tem o maior índice de segurança alimentar do Centro-Oeste

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua foi divulgada nesta quinta-feira (25) e revela ainda que 15% dos lares sul-mato-grossenses reduziram a qualidade dos alimento à mesa

Por Lígia Sabka
25/04/2024 • 10h30
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Mato Grosso do Sul registrou aumento de 24,1% no índice de Segurança Alimentar, que é a disponibilidade alimentar na frequência e quantidade adequadas, entre os anos de 2017 e 2023. Mas a fome ainda está presente em 27 mil domicílios do estado, conforme dados atualizados do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatístico (IBGE).

Entre os estados da região Centro-Oeste, MS tem o maior percentual (78,2%) de domicílios em situação de Segurança Alimentar. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) sobre a segurança alimentar no país foi realizada  nos meses de outubro, novembro e dezembro do ano passado, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e divulgada nesta quinta-feira (25).

No ranking nacional, Mato Grosso do Sul ocupa a sétima posição entre os estados com a maior taxa de Segurança Alimentar, ficando atrás de Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%), Rio Grande do Sul (81,3%), Rondônia (80%), Espírito Santo (79,2%) e Minas Gerais (78,4%).

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Os dados da PNADC também revelam que, apesar de ter reduzido os índices de Insegurança Alimentar Leve, Moderada e Grave nesses últimos seis anos, MS ainda tem uma parcela significativa de lares em situação preocupante.

Em todo o estado o IBGE estimou 1,04 milhão de domicílios e, desses, 15,1% precisaram reduzir a qualidade dos alimentos oferecidos à mesa. São 150 mil lares que se encontram em situação de Insegurança Alimentar Leve, conforme a definição da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia). 

Já em situação de Insegurança Alimentar Moderada, na qual as famílias precisam restringir a quantidade de alimentos de algum modo, encontram-se 42 mil lares sul-mato-grossenses ou 4,1% do total.

Outros 27 mil domicílios foram classificados em situação de Insegurança Alimentar Grave, quando há privação de alimentos, inclusive para as crianças. Isso representa 2,6% do total de lares, mesmo índice registrado no estado de Tocantins e deixando MS entre os seis estados do país com a menor parcela da população enfrentando fome.

 

 

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