RÁDIOS
Campo Grande, 25 de abril

Sem China, frigoríficos de MS dividem envios para outros países

Chile, Uruguai e Oriente Médio são alguns dos destinos

Por Giovanna Dauzacker
08/11/2021 • 16h50
Compartilhar

Os frigoríficos sul-mato-grossenses habilitados a exportar carne bovina têm sofrido os impactos da suspensão das vendas para a China, principal destino do produto. Com isso, a quantidade do produto que seria enviado ao país está sendo dividida para outros países.

“Como a China está fechada, o pessoal virou o foco para esses países até voltar (o mercado chinês).  Lógico que não é um mercado igual porque o preço é menor. O momento é delicado, mas o pessoal está se virando”, explica o presidente do Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul (Sicadems), Regis Comarella.

Os embarques da carne bovina brasileira para o país asiático estão suspensos desde o início de setembro, quando dois casos atípicos de vaca louca foram confirmados em Mato Grosso e Minas Gerais.

CBN: BANNER 01 KAMPAI 11.04 A 30.04.2024 DIAS ÍMPARES
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Até o momento não há indicativos de que os envios sejam liberados, mas Comarella acredita que não seja neste ano. “Ninguém sabe né, mas acho que só volta em janeiro. Não sei, é uma opinião minha, não se sabe o que vai acontecer”.

Durante esse período as indústrias também reduziram os abates e os preços da arroba tiveram queda. Em Campo Grande, o valor gira em torno de R$ 255 à vista.  No entanto, os consumidores não sentem a diferença no bolso porque produtores tem optado por deixar a carne armazenada.

A expectativa é de que com as festividades do fim do ano, o mercado interno volte a ficar aquecido. “Está muito fraco. A gente espera que agora no começo de dezembro comece a aquecer e melhore um pouco as vendas”, afirma o presidente do Sicadems.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de CBN Campo Grande