Três Lagoas lidera a geração de empregos formais com carteira assinada em Mato Grosso do Sul. A cidade ficou em primeiro lugar no ranking de municípios, com saldo positivo no mês passado. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, Três Lagoas também foi a cidade que mais abriu postos de trabalho no Estado.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta semana, Três Lagoas admitiu 1.664 pessoas e demitiu 1.327 – saldo positivo de 337 vagas em setembro.
De janeiro a setembro, empresas da cidade admitiram 14.494 trabalhadores e demitiram 12.319 – saldo de 2.175 postos. O setor de serviços foi que mais gerou empregos no período, com 3.809 admissões, 3.114 desligamentos e saldo de 695. No mês passado, o setor também foi o que mais contratou. Foram 471 admissões e 271 demissões – saldo de 200 vagas.
A construção civil gerou empregos em nove meses, com 3.142 contratações e 1.892 dispensas – saldo de 1.250. Em setembro, o setor contratou 428 e desligou 293 – 135 vagas a mais.
O saldo positivo dos dois setores é consequência da expansão da fábrica de celulose da Fibria, que emprega atualmente seis mil trabalhadores.
Embora tenha fechado setembro com saldo negativo, a agropecuária foi o terceiro setor que mais gerou empregos no ano, com 2.045 admissões contra 1.407 demissões – saldo positivo de 638.
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O comércio aponta para uma recuperação na geração de empregos. Depois de fechar diversos meses com saldo negativo, ou pequena quantidade de vagas abertas, o setor teve saldo positivo de 44 postos. Entretanto, em nove meses, acumula perda de 223 vagas.
A indústria da transformação foi a que mais demitiu. No mês passado houve 235 contratações e 286 desligamentos. Em nove meses, o saldo é negativo de 330 vagas.
Mato Grosso do Sul também fechou setembro com saldo positivo de empregos formais, com 18.507 contratações, 17.139 demissões e saldo de 1.368.
O país perdeu 39,2 mil postos de trabalho em setembro deste ano. Em todo o Brasil houve 1.142.797 admissões e 1.182.079 desligamentos. A perda é menor que os números registrados em setembro do ano passado, quando foram perdidos 95,6 empregos formais, também segundo o Caged.
