Muitas crianças já devem estar entediadas com as férias que começaram desde o final do ano passado. Como em todo início de férias, há várias brincadeiras, muitas coisas para fazer, passeios e outras coisas divertidas, mas, cedo ou tarde este leque de opções diminui drasticamente ou simplesmente acaba.
E agora os pais se perguntam o que fazer para entreter os filhos nos dias que ainda possuem de férias? Que tal apostar na leitura de livros? Além de ser uma ótima opção de passa tempo, ajuda a criança na leitura, estimula a escrita e ainda proporciona viagens e aventuras a muitos lugares sem sair de casa.
Ao longo da semana estaremos divulgando alguns livros como dicas, confira os primeiros clássicos para todas as horas:
O naufrágio do Golden Mary, Charles Dickens e Wilkie Colins
Naufraga o Golden Mary no sexagésimo oitavo dia de viagem. Uma lancha, um bote, três barris de água, três sacos de bolachas, algumas porções de carne crua, um queijo holandês… e quarenta e cinco pessoas para serem salvas. As canções afugentam o medo, a dor e a fome. Velhas histórias tentam lembrar às pessoas que é possível sonhar com o dia de amanhã.
Dom Quixote, Miguel de Cervantes
Depois de ler muitas novelas de cavalaria, um fidalgo pobre resolve se tornar cavaleiro andante. Adota o nome de Dom Quixote de la Mancha, em homenagem à região da Espanha em que nasceu. Conta com a ajuda de um camponês, Sancho Pança, que se torna seu escudeiro. Sua imaginação desenfreada o faz ver tudo de modo alucinado: moinhos se tornam gigantes; rebanhos se tornam exércitos; pousada, castelo e assim por diante.
Os miseráveis, Victor Hugo
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Vinte mil léguas submarinas, Júlio Verne
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Dom Casmurro, Machado de Assis
Publicado em 1900, Dom Casmurro é considerado um dos grandes romances da literatura brasileira. Machado de Assis (1839-1908) retratou a cidade do Rio de Janeiro durante a segunda metade do século XIX e criou o personagem Bentinho que, diante de seu gosto pelo isolamento, também era conhecido como Dom Casmurro.
Órfão de pai e protegido do mundo pelo círculo doméstico e familiar, o narrador-personagem possuía uma vizinha desde sua infância, Capitu, com quem veio a se casar. Quando chega aos seus 54 anos, o atormentado Bentinho decide escrever a história da sua vida, envolta por uma eterna controvérsia quanto à possível traição de sua esposa.
