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Três Lagoas, 30 de abril

Apesar de ‘varredura’, equipes não encontram carrapato-estrela na Lagoa Maior

Preocupação deve-se as capivaras que habitam a Lagoa Maior e são hospedeiras de carrapato

Por Ana Cristina Santos
12/06/2018 • 13h21
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Mais uma vez equipes da Secretaria do Meio Ambiente e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas realizaram um trabalho para a captura de carrapatos no gramado da Lagoa Maior.

A preocupação das autoridades é em relação ao carrapato-estrela, que se hospeda nas capivaras, que se infectado com a bactéria rickettsia rickettsii, transmite a febre maculosa. Nenhum carrapato, no entanto, foi localizado.

De acordo com a bióloga, Geórgia Medeiros, o procedimento é simples, “consiste em passar uma esteira feita de pano branco e, com isso, caso tenha algum carrapato ele cai por cima ou se prende na parte de baixo do tecido”, explicou.

Segundo o secretário do Meio Ambiente, Celso Yamaguti, esse trabalho é realizado a cada seis meses. Essa é a terceira vez que é feito na atual gestão. “Sempre realizamos o controle de doenças e vetores na Lagoa Maior, pois é um local que tem constante presença de pessoas que convivem com os animais que ali habitam. Nas vezes anteriores, assim como nessa, não foram identificados carrapatos-estrela na Lagoa”, disse.

As capivaras, segundo o secretário, foram analisadas visualmente apenas, pois não é permitido tocar nos animais sem autorização do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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