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Três Lagoas, 14 de maio

Saúde diagnostica 22 mil hipertensos em Três Lagoas

Idosos e mulheres continuam sendo os grupos de maior risco à doença

Por Emerson Wiliam
28/04/2024 • 15h15
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Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas apontam que 21.996 pessoas já foram diagnosticadas com hipertensão no município. O número representa 16,6% da população local. De janeiro a abril de 2024, 1.981 pacientes tiveram o diagnóstico positivo para a doença.

Estudos da Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que as mulheres são o grupo mais suscetível a ter pressão arterial elevada, uma tendência que o município tem acompanhado. Cerca de 13.148 dos diagnósticos positivos são de mulheres, enquanto os homens representam 8.848 casos.

Os principais fatores de risco para a hipertensão são a idade, o estilo de vida sedentário, maus hábitos alimentares, tabagismo e alcoolismo. A hereditariedade também deve ser levada em conta no diagnóstico.
E o número de crianças e adolescentes hipertensas tem chamado a atenção das autoridades de saúde. Os dados apontam 34 confirmações na faixa etária entre 0 e 18 anos de idade, no município.

Para a coordenadora do Programa de Prevenção e Combate à Hipertensão em Três Lagoas (Hiperdia), Isabella Riquete, o número reflete os hábitos adotados pelas famílias ao longo dos anos. “O nosso estilo de vida tem mudado para pior ao longo dos anos. Vemos crianças mais obesas, com uma alimentação de má qualidade e que não se exercitam. Vivem situações de estresse na escola e por outros motivos também”, explicou.

Os sintomas mais comuns são considerados leves: dor de cabeça, tontura e mal estar. No entanto, há casos em que o paciente é assintomático, o que requer uma maior atenção.A doença só deve ser diagnosticada após diversas aferições de pressão acompanhadas por um profissional. Após uma média de três medições apontarem pressão arterial acima de 14 por 8, é muito provável que a pessoa seja hipertensa. A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento. A adoção de hábitos saudáveis e o uso de medicamentos sob prescrição médica podem auxiliar a controlar a doença ao longo da vida.

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