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GESTÃO FISCAL

Paranaíba está entre os 25 municípios de MS com excelência no IFGF da Firjan

Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro avaliou quatro indicadores que medem a saúde fiscal das cidades brasileiras

Vista aérea de Paranaíba, município que se destacou em gestão fiscal no ranking da Firjan. (Parada Dez)
Vista aérea de Paranaíba, município que se destacou em gestão fiscal no ranking da Firjan. (Parada Dez)

O IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), que avalia a condição financeira dos municípios brasileiros, apontou que Paranaíba está entre os 25 municípios de Mato Grosso do Sul com nível de excelência, em 2024,mesmo diante de quedas em alguns indicadores.A conclusão faz parte da nova edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF. O estudo analisa as contas de 5.129 municípios com base em dados declarados pelas prefeituras.

O levantamento é elaborado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e avalia quatro indicadores, todos com o mesmo peso no cálculo geral: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e capacidade de investimentos.

Paranaíba obteve avaliação máxima em autonomia (1,0) e em gastos com pessoal (1,0). No indicador de liquidez, o município registrou 0,6065, valor inferior ao do exercício anterior (2023), quando atingiu 0,6924.

A maior queda ocorreu no indicador de investimentos: em 2023, o índice foi de 0,8765, mas no levantamento de 2024 caiu para 0,6601.

Em contexto de conjuntura econômica favorável e maior repasse de recursos, o cenário fiscal das cidades melhorou, mas 36% delas – com 46 milhões de brasileiros – ainda têm situação fiscal difícil ou crítica. As capitais Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), por exemplo, têm situação difícil.

De acordo com a avaliação, Mato Grosso do Sul possui 34 municípios em situação “boa” e 25 em “excelente”. Figueirão, Ribas do Rio Pardo, Paraíso das Águas e Corguinho alcançaram a máxima pontuação. Por outro lado, Amambai registrou o pior desempenho do estado, sendo o único município em situação crítica.

O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano assinala que  que as cidades precisam desenvolver ações para estimular a economia e gerar recursos localmente. “Assim, além de não ficarem tão vulneráveis aos ciclos econômicos, darão oportunidades para a população, com melhoria da renda e da qualidade de vida” ressaltou.