Em comemoração ao Dia Internacional da Muller, o Partido dos Trabalhadores (PT) realiza nesse sábado, em Três Lagoas, a Marcha das Mulheres. O evento terá início às 8h, com concentração dos participantes em frente à Igreja Matriz, de onde vão percorrer, com faixas, cartazes e balões de cor preta, até a praça Senador Ramez Tebet.
Na manhã desta sexta-feira a Coordenadora do Setorial de Mulheres do PT, Maria Isabel, a Bel do PT e a secretaria de comunicação do PT, a professora Iara Neves, participaram do programa RCN Notícias da Rádio Cultura FM e falaram sobre o evento e da importância do Dia Internacional da Mulher.
De acordo com a professora Iara, o objetivo da marcha não é apenas homenagear as mulheres, mas protestar contra o alto índice de violência contra as mulheres em Três Lagoas. “Fizemos um levantamento e constatamos que é grande o número de mulheres vítima de violência em Três Lagoas. Então, a nossa marcha é em prol de todas aquelas mulheres que, infelizmente foram embora, faleceram e também em prol das mulheres que ainda sofrem e são oprimidas dentro de casa e que tem medo de denunciar e pedir ajuda”, comentou.
Bel aproveitou para convidar os familiares dessas mulheres que foram mortas por seus companheiros. “Leve uma bexiga preta, um cartaz de protesto, levando no coração a vontade política de exigir que os governos tenham mais vontade política para resolver e investir em ações no combate a violência contra a mulher. O nosso slogan é: basta de violência contra a mulher”, destacou.
Segundo Bel e Iara, o Dia 8 de Março é uma data que tem que ser lembrada, haja vista a quantidade de mulheres que, em 1.857 morreram queimadas. “Nesse dia elas trabalhavam com um tecido, de cor lilás, por isso que a cor da mulher é lilás. O fato aconteceu em 1.857, mas somente em 1.910 que a deputada Clara Zetkin conseguiu que a ONU colocasse o Dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher, e de lá para cá? O que aconteceu?, como está a vida das mulheres? Então, são coisas que a gente se pergunta sempre, por isso que temos que estar sempre discutindo a situação da mulher”, destacou Bel. (A.C.S.)