O PT deve ter 12 candidatos próprios aos governos estaduais e apoiar o PMDB em até nove Estados, segundo o diretório nacional do partido. O PT também se aliará ao PSB no Amapá e Espírito Santo.
Na última reunião da Comissão Executiva Nacional, realizada dia 20, o PT aprovou resolução para reafirmar que a decisão final sobre as coligações estaduais vai ser do diretório nacional – para enquadrar os grupos que defendem candidatura própria onde a cúpula prega aliança com o PMDB.
Os petistas já definiram candidatura própria ao governo em 10 Estados e no Distrito Federal: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Piauí, Bahia, Acre, Paraná, Mato Grosso do Sul, Roraima e no Distrito Federal.
Os pemedebistas vão receber apoio do PT em pelo menos sete Estados: Amazonas, Pará, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Mato Grosso e Tocantins. A vontade da cúpula nacional é a de que seja feita aliança também no Maranhão, com o candidato apoiado pela família Sarney, e em Rondônia, mas isso ainda será discutido nos diretórios locais.
Além de PMDB e PSB, o PT já praticamente selou apoio ao PTB, em Pernambuco, ao Pros, no Ceará, e ao PSD, no Rio Grande do Norte. O PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, primeiro partido a declarar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, ainda pode receber apoio em Santa Catarina para a reeleição do governador Raimundo Colombo – composição rejeitada pelo diretório local, que quer candidatura própria.