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Semana será de decisão na política do Mato Grosso do Sul

Se André for candidato ao Senado, Simone Tebet vai assumir governo do Estado por nove meses

Simone deu a entender que não existe a possibilidade  disputar suplência na chapa encabeça por Puccinelli ao Senado -
Simone deu a entender que não existe a possibilidade disputar suplência na chapa encabeça por Puccinelli ao Senado -

 A semana será de decisão na política sul-mato-grossense, porque na próxima sexta-feira chega ao fim o prazo de desincompatibilização de cargo no poder executivo para quem pretende disputar as eleições deste ano. De acordo com a legislação eleitoral, os possíveis candidatos devem deixar seus cargos seis meses antes do dia da eleição. Nesse caso, até sexta-feira, já que a eleição deste ano será no dia 5 de outubro.

A grande expectativa fica por conta da decisão do governador André Puccinelli (PMDB), que deve anunciar se deixa ou não o governo para concorrer ao Senado, Se  renunciar,  assume o governo por nove meses a vice-governadora Simone Tebet, (PMDB). Caso não renuncie, a candidata do partido ao Senado, será Simone Tebet, que poderá realizar em menor prazo de tempo o sonho de exercer o mandato de senadora, assim como o fez seu pai, o saudoso senador Ramez Tebet, que em circunstâncias idênticas, antes de ser senador assumiu o governo do Estado em substituição ao então governador Wilson Barbosa Martins, de quem era vice-governador.
Simone deveria ser a candidata do PMDB ao Senado, porque o governador Puccinelli declarou, por diversas vezes, que iria concluir o seu mandato no final de 2014 e “pendurar as chuteiras” por uns dois anos. Entretanto, André deverá abrir mão de “ir para casa descansar e cuidar dos netos”, como ele mesmo diz, para disputar o Senado, atendendo assim a pressão de seus companheiros de partido, os quais repuam de extrema importância a sua participação no pleito para garantir a eleição do pré- candidato Nelson Trad Filho..
A vice-governadora, Simone Tebet, por sua vez, declarou à imprensa, na manhã de ontem, durante evento público, que está tranquila, pois “dorme candidata ao Senado e acorda governadora”. Dando a entender que não existe a possibilidade dela ser suplente na chapa encabeça por Puccinelli ao Senado.
SECRETÁRIOS
Além do governador, outros nomes do primeiro escalão do governo do Estado são cotados para renunciar seus cargos em secretárias da administração estadual paa disputar as eleições deste ano. Entre eles, está Nelsinho Trad, pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, que vai deixar a Secretaria Extraordinária de Articulação com os Municípios. Ainda não foi anunciado nenhum nome para substituí-lo. 
A secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção e Turismo, Tereza Cristina Correa da Costa, é outra que vai deixar o cargo para disputar uma vaga na Câmara Federal. Segundo o governador, em seu lugar, assume o adjunto da pasta, Paulo Engel, devendo ser designado secretário adjunto, Pedro Pedrossian Neto.
O secretário de Habitação, Carlos Marum, também vai deixar a pasta para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.Marum é deputado estadual licenciado, mas nas eleições deste ano, não vai tentar a reeleição na Assembleia Legislativa. O substituto dele ainda não foi definido. O deputado federal licenciado, o atual secretário de Obras e Serviços Públicos, Edson Giroto, também deve deixar o cargo. Provavelmente, Giroto será candidato a deputado estadual, abrindo mão de sua cadeira na Câmara Federal. 
Herculano Borges que vereador à Câmara Municipal de Campo Grande, também, deve deixar a Secretaria da Juventude para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Em seu lugar, deve assumir o diretor- executivo da secretaria, Marcos Silva.  O presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, deverá se desincompatibilizar de seu cargo para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. O adjunto Victor Yasbeck deverá assumir o comando da estatal no Estado.