Técnicos da Petrobras estão em Três Lagoas para analisar a situação do poço do Palmito. Eles devem ficar no município até amanhã para decidir qual será o prazo para o tamponamento e desativação do poço do Palmito, que abastece vários bairros da cidade. Na tarde de ontem, eles estiveram no local analisando a situação do poço, que está jorrando muita água para fora e com muita força.
Os técnicos da estatal estiveram acompanhados de um engenheiro de uma empresa de geologia, que presta serviço para a Petrobras, e que deve ficar com a re4sposnbilidae pela execução do serviço de tamponamento, juntamente com o gerente regional da Sanesul, Álvaro Ricardo Calábria. A última previsãoera de que o poço do Palmito fosse desativado em setembro, entretanto, devido a grande quantidade de água que está vazando no local, poderá ser lacrado antes deste prazo.
“O cronograma que eles tinham nos passado antes, era que dentro de 180 dias o poço seria lacrado, mas diante da constatação de vazamento, vamos conversar, inclusive com o geógrafo da Sanesul para saber em quanto tempo isso poderá ser feito. Pode ser que, até o final desse mês o poço esteja fechado”, informou o gerente da Sanesul.
Ele informou ainda que, a responsabilidade pelo tamponamento do poço é da Petrobras, mas a Sanesul como utiliza a água, está colaborando. “Essa equipe está em Três Lagoas para fazer a avaliação da situação em que se encontra o poço para traçar o esquema de como será feito o seu tamponamento. A responsabilidade do tamponamento do poço é da Petrobras e a Sanesul está apoiando essas ações porque utiliza a sua água para abastecer a cidade de Três Lagoas”, declarou o gerente.
Calábria informou ainda que alguns bairros que eram abastecidos com a água do Palmito, já começaram a receber água do poço perfurado pela Sanesul. “Já tem uma parte da cidade que já está recebendo água desse poço perfurado pela Sanesul. A água já está sendo misturada”, adiantou o gerente.
As obras de perfuração do novo poço, que vai substituir a água do Palmito, foram iniciadas em junho de 2011. A previsão inicialera de que a o novo poço entrasse em operação em março de 2012, depois adiaram para o meio do ano passado, e a última data era para o próximo mês de setembro.
A demora para se lacrar o poço deve-se a necessidade da utilização de um maquinário específico para isso. E, as informações são de que existem apenas dois no país que fazem esse trabalho. Um deles está no interior do Estado de São Paulo, o que deve contribuir para a agilização do fechamento do poço do Palmito, aberto pela Petrobras em meados dos anos 60, quando buscava petróleo na região.
TERMAS
Quanto ao reaproveitamento da água do Palmito para ser utilizada em um termas, previsto para ser construído nas imediações do local, o gerente da Sanesul, disse que a Petrobras parece ainda não ter sido comunicada dessa intenção. Mas, segundo os técnicos que estiveram no local, o poço terá que ser lacrado, e um novo poderá ser perfurado com essa finalidade, entretanto o pedido precisa serapresentado na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
